Ainda não são 8h30 da manhã quando os primeiros alunos começam a chegar ao campus do Taguspark, mesmo que a sessão de boas-vindas esteja marcada para uma hora mais tarde. Os dois dias anteriores de matrículas serviram para travar conhecimento com alguns colegas como se percebe nas duplas em que vão chegando ou nas conversas que se estabelecem de imediato. Enquanto esperam, travam conversas sobre as expectativas, os desejos e as ânsias para o ano letivo que agora começa. Uma coisa é certa “já cá estamos e isso ninguém nos tira” ouve-se numa das conversas.
Marta Santos é uma das novas alunas. Deixa a Figueira da Foz para abraçar o seu sonho de estudar Engenharia e Gestão Industrial. O Técnico não foi a sua 1.ª opção, mas ainda assim agora que já cá está não pretende mudar. Está a gostar do que vê, ainda que a informação nova seja muita. “Está a ser uma semana muito agitada, mas ainda assim muito divertida e com muita coisa para descobrir, mas claro que é uma semana inesquecível”, frisa.
“O Técnico é uma das melhores faculdades da área, tem muito prestígio e isso sem dúvida influenciou a minha escolha”, afirma Pedro Ferreira. Uma escolha que repetiu mais do que uma vez na sua candidatura, como avança: “acabei por colocar Engenharia de Telecomunicações e Informática em primeiro porque achei que devido às médias altas do Técnico era aquela em que eu teria mais probabilidade de entrar”. Ficou muito feliz com este ingresso no Técnico que lhe permitirá ter a oportunidade de “estudar uma área de que gosto realmente”. O facto de este curso ser no campus do Taguspark é encarado pelo aluno como um aspeto muito positivo, uma vez que “além de estar mais perto de casa, as infraestruturas são ótimas e o ambiente mais tranquilo”, justifica.
Antes de seguir para a sessão propriamente dita, há que eternizar o momento numa fotografia que reúne novos alunos e mentores, ajuda a estreitar laços e permite prognosticar futuras amizades. Uma das mentoras trata de quebrar o gelo entre os mais tímidos ou de não deixar para trás os que chegam atrasados. Agitam-se detalhes, preparam-se sorrisos para que a lente não melindre a animação que retrata o momento. De mãos no ar, com o regozijo e a timidez próprios de quem começa uma nova etapa, lá saía a foto que se quer guardar desde já, pelo menos assim revelam os pedidos à fotógrafa de serviço.
Além de dar as boas-vindas aos novos alunos, a sessão de acolhimento pretende dar a conhecer um pouco da escola, dos seus órgãos e serviços aos recém-ingressados. Por isso mesmo o painel inaugural contou com o professor Arlindo Oliveira, presidente do Técnico, a professora Raquel Aires-Barros, a presidente do Conselho Pedagógico, e também com alguns dos docentes que integram a Comissão de Gestão do campus Taguspark: o professor Fernando Mira da Silva e as professoras Luísa Coheur, Ana Moura Santos e Helena Galhardas. Aos docentes juntou-se o vice-presidente da Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico (AEIST), Tomás Costa.
O presidente do Técnico abriria a sessão com um discurso rodeado de felicitações como manda a ocasião e a conquista dos novos alunos. Sublinhando o peso da Engenharia na construção do mundo atual e na projeção do futuro, o presidente do Técnico frisava que ao escolherem estes cursos terão oportunidade de “ser agentes de mudança do mundo”. Não escondendo a exigência dos cursos e do veloz ritmo de aprendizagem que é exigido a quem ingressa no Técnico, o docente afirmava que “não é nada que com trabalho e capacidade de organização do vosso tempo não sejam capazes de fazer com sucesso”. Salientando ainda a importância das soft skills que os alunos podem retirar do envolvimento em atividades extracurriculares da escola, o professor Arlindo Oliveira colocava nas mãos dos novos alunos a responsabilidade futura de daqui a uns anos e “enquanto graduados propagarem e defenderem a reputação do Técnico em Portugal e além-fronteiras”.
Depois das várias intervenções e da oportunidade de conhecer de forma genérica os vários serviços à disposição dos estudantes no campus, o grupo de novos alunos dividiu-se por cursos e seguiu para uma apresentação genérica dos mesmos para que o arranque da próxima semana possa ser feito “a todo o gás”. A semana de acolhimento não se ficou por aqui, prosseguindo ao longo da tarde e da próxima quinta-feira e desdobrando-se em várias atividades lúdicas que permitem aos cerca de 200 novos alunos conhecer os cantos à casa, alargar o leque de companheiros de aventura, e continuar a construir o álbum de fotografias.