Maria Isabel Prudêncio, investigadora coordenadora do Técnico e presidente do Departamento de Engenharia e Ciências Nucleares (DECN), foi recentemente eleita com membro do “Board of Directors” da Rede Europeia de Educação Nuclear (ENEN na sigla em inglês). “Muito honrada e agradecida”, é assim que a investigadora do Técnico se assume perante “a confiança demonstrada ao ser a representante oficial do Técnico para as atividades da ENEN e ter sido eleita membro do Board of Directors”. “A minha candidatura, com o apoio de membros do DECN, teve o apoio do Presidente do Técnico. O meu nome foi selecionado pela ENEN, juntamente com colegas de França, Bélgica, Espanha, República Checa, Eslovénia e Finlândia, proposto e eleito pela Assembleia Geral da ENEN que é o órgão máximo desta Associação”, partilha a investigadora sobre o processo de eleição.
A ENEN tem como missão central a preservação e o desenvolvimento da perícia nos domínios nucleares através do ensino superior e da formação na Europa. Este objetivo deve ser alcançado através da cooperação entre universidades, organizações de investigação, entidades reguladoras, a indústria e quaisquer outras organizações envolvidas na aplicação da ciência nuclear e das radiações ionizantes. O Técnico é membro desta rede desde 2018. “A comunidade de Ensino, Investigação e Desenvolvimento no domínio do NUCLEAR reconheceu o trabalho que eu e outros membros do DECN/IST temos vindo a realizar ao longo de décadas”, vinca a presidente do Departamento de Engenharia e Ciências Nucleares.
Entre as funções inerentes ao cargo que agora ocupa, a investigadora do Técnico destaca, de forma geral, a promoção da área do Nuclear com análise e proposta à Assembleia Geral de novos membros e parceiros- académicos, industriais, empresas, etc. Durante o mandato que agora inicia, a investigadora pretende: “aumentar sinergias para a preparação de novas ações de Formação e de projetos europeus e internacionais através da cooperação entre os membros e com universidades, instituições de investigação, órgãos reguladores, a indústria e outras organizações envolvidas na aplicação das ciências nucleares e da radiação ionizante”. “Naturalmente tenho ainda como objetivo aumentar a visibilidade do Técnico neste domínio”, frisa de seguida.
Esta representação nacional num órgão de referência na área nuclear é extremamente relevante para Portugal como destaca Maria Isabel Prudêncio: “A preservação e aumento do conhecimento na área do Nuclear em Portugal é crucial, continuando o nosso país a ter um papel relevante nas iniciativas da União Europeia em ciências e tecnologias nucleares”. “Portugal poderá sair reforçado no seu papel de charneira com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”, sublinha ainda a investigadora do Técnico.
