Agradecidos, apoiados, valorizados e impulsionados a lutar pelos seus sonhos. São estes os sentimentos que dominam os 6 alunos do Técnico apoiados este ano pelas bolsas de Estudo Fundação Amélia de Mello e Bondalti. Além de o sentirem, os bolseiros fizeram questão de o verbalizar na cerimónia de assinatura dos contratos de bolsa que decorreu esta quinta-feira, 29 de abril. Diogo Bento, aluno de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Tiago Ferreira e Maria Pedrosa, ambos estudantes de Engenharia Mecânica, e João Dinis Álvares, aluno de Engenharia Física Tecnológica viram o apoio de que já usufruíam em anos anteriores ser renovado. A este lote de bolseiros juntam-se, este ano, mais dois estudantes: Nuno Fernandes, aluno de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e José Luís Coelho, aluno de Engenharia Aeroespacial.
Os 6 bolseiros usaram o tempo que lhes foi concedido para deixar bem claro o impacto destas bolsas nas suas vidas, nomeadamente face às circunstâncias tão difíceis que pautaram os últimos dois anos letivos. Congratulando os mecenas pelo “devido valor que dão à educação na sociedade”, os estudantes assinalaram que este “é um grande apoio que nos impele a prosseguir os estudos com os melhores resultados”. Recorrendo a mais, ou a menos palavras, cada um dos estudantes valia-se de vocábulos distintos, mas nunca nenhum abdicou de um “Obrigada”.
João Dinis Álvares foi breve e eficaz ao demonstrar o impacto desta bolsa no seu percurso: “Fiz as contas e queria que tivessem noção que se não fosse esta bolsa eu realmente não conseguiria acabar a universidade, e por isso muito obrigada”. Maria Pedrosa, por sua vez, garantiu que um dos ensinamentos trazidos pela pandemia foi a necessidade de “valorizarmos as coisas constantes, e se houve algo constante nos últimos tempos foi o vosso apoio”. “Obrigada por me ajudarem a prosseguir os meus estudos e sonhos. Este é um suporte enorme para mim e para a minha família”, evidenciou.
Os dois novos bolseiros também não se coibiram de dizer algumas palavras, com o jovem Nuno Fernandes a sublinhar “que receber este apoio no primeiro ano do curso é um grande impulso para me motivar para os próximos anos”, sublinhando que “com essa bolsa vou ser capaz de construir um futuro do qual me orgulharei sem me preocupar com as despesas que isso possa envolver”. José Luís Coelho concordou, reiterando que estas iniciativas “são de louvar”, “impulsionando-nos a continuar, a perseguir os nossos sonhos e a não desistir destes por fatores externos”.
A preponderância deste apoio já fora destacada pelo professor Alexandre Francisco, vice-presidente do Técnico para os Assuntos Académicos, que não escondeu o orgulho de estar em mais uma destas sessões e o entusiasmo com que observa “o reconhecimento do esforço feito pelos nossos alunos”. Realçando o valor que a Escola atribui a estas iniciativas, o vice-presidente agradeceu em nome do Técnico à Fundação Amélia de Mello e à Bondalti “por participarem neste apoio e reconhecerem o mérito dos nossos estudantes”.
As primeiras palavras do doutor André de Albuquerque, administrador da Bondalti, foram dirigidas aos bolseiros “porque são eles a razão de nos juntarmos hoje aqui para a atribuição destas bolsas”, afirmou. Ao destacar o papel que “a formação, e o ensino universitário em particular, tem para o desenvolvimento económico e social do país” o doutor André de Albuquerque frisou o compromisso da empresa com “a sua promoção, particularmente nas áreas de Engenharia e de Química, que são áreas com maior afinidade com a nossa atividade profissional e empresarial”. “O sentido e o exercício da responsabilidade social são algo que acompanha a Bondalti desde a sua génese e representam um percurso em que o projeto empresarial se desenvolve com os olhos postos nas comunidades envolventes e no desenvolvimento económico e social, bem como num futuro próspero e sustentável”, declarou, aproveitando ainda a oportunidade para dar a conhecer um pouco a Bondalti, e a posição de liderança que ocupa nas áreas em que atua.
Para o doutor Jorge Quintas, secretário-geral da Fundação Amélia de Mello, estas cerimónias são “momentos de consagração”, por isso mesmo foi esse o sentido que deu à sua intervenção. Recordando também que este ímpeto de contribuir para a sociedade e de reconhecer o esforço é algo que está na história da Fundação, e um reflexo do espírito do seu fundador, Alfredo da Silva, salientou que é esse esforço que pretendem distinguir. “Vocês são excelentes alunos e isso é importante enaltecer e saudar, como um grande exemplo para a sociedade que são. O facto de, por circunstâncias da vida, precisarem de uma bolsa de estudo é para nós um tema absolutamente transitório, o que interessa é vossa motivação e o vosso trabalho”, vincou. “Temos uma ligação fortíssima ao Técnico, que é uma escola de excelência, e vocês têm a sorte de pertencer a uma escola excecional e o vosso compromisso é este: serem aquilo em que estão. Estão numa escola fantástica e devem ser alunos em conformidade com isso”, colmatou o doutor Jorge Quintas.
Na cerimónia estiveram também presentes, juntando-se ao coro de agradecimentos e de elogios à iniciativa, os representantes dos Departamentos a que pertencem os bolseiros: o professor Pedro Coelho, presidente do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM), o professor Paulo André, em representação da coordenação do DEEC, o professor Paulo Fernandes, enquanto membro da coordenação do Mestrado em Engenharia Mecânica, e o professor Ilídio Lopes, também enquanto um dos coordenadores do Mestrado em Engenharia Física Tecnológica.