Campus e Comunidade

Tekever garante financiamento de 20 milhões de euros

A empresa que integra a Comunidade IST Spin-off pretende usar o investimento para expandir o seu negócio.

A Tekever, empresa que faz parte da Comunidade IST Spin-Off, começa o ano com 20 milhões de euros arrecadados numa ronda de investimento.  A ronda foi liderada pelo grupo Ventura Capital, um fundo de crescimento global, e contou ainda com a participação da Iberis Capital e de outras entidades.  A empresa pretende usar o montante para acelerar a expansão global, explorar novas áreas e apostar em investigação e desenvolvimento.

Criada em 2001, por 3 antigos alunos do Técnico, Pedro Sinogas, Ricardo Medes e Vítor Cristina, a Tekever é hoje líder Europeu na área da Vigilância Marítima com recurso a Sistemas Aéreos Não Tripulados, levando a cabo centenas de missões e milhares de horas de voo por ano em diversos países Europeus.

A empresa liderada por Ricardo Mendes, que além de aluno foi docente e investigador do Departamento de Engenharia Informática (DEI), cria, desenvolve, produz e comercializa produtos em diferentes áreas tecnológicas desde os sistemas de informação e mobilidade, aos veículos aéreos não tripulados, sistemas de comunicações e sistemas espaciais.

Na área Digital, a TEKEVER tem o seu cunho em alguns dos mais emblemáticos e premiados sistemas móveis do nosso País, incluindo o Mobile Banking do Santander, o myCUF, o ePark e ainda o GIRA, do sistema público de partilha de bicicletas da cidade de Lisboa.

Na área do Espaço, a Tekever é um dos principais fornecedores de sistemas de comunicação entre satélites a nível Europeu, liderando diversos projetos estratégicos nacionais, nomeadamente o projeto INFANTE, cujo objetivo é o desenvolvimento e demonstração em órbita de um microssatélite, como precursor de constelações para aplicações marítimas. O INFANTE será o primeiro satélite português totalmente desenvolvido e construído pela indústria portuguesa.

O negócio da Tekever é essencialmente internacional, sobretudo, nas áreas dos ‘drones’ e do espaço. Atualmente, os produtos e serviços da empresa portuguesa são já utilizados por entidades como a Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA) ou ainda pelo governo do Reino Unido, mais concretamente pelo Ministério do Interior britânico, entidade responsável pela área da segurança e imigração