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ULisboa volta a ser a melhor universidade portuguesa no ranking de Xangai

Para manter a classificação dos anos anteriores em muito contribuiu o número de publicações especializadas indexadas, nomeadamente na área das engenharias e das ciências naturais onde o Técnico tem especial contributo.

A edição deste ano do ranking de Xangai, a listagem mundial de universidades mais antiga e uma das mais conceituadas,  já foi divulgada, na semana passada, e trouxe boas notícias para a Universidade de Lisboa(ULisboa). A instituição de ensino – que o Instituto Superior Técnico integra – continua a ser mais bem classificada a nível nacional, situando-se no grupo melhores 151-200 universidades mundiais.

Um dos fatores mais preponderantes nesta ótima prestação da ULisboa, e que aliás vem mantendo nos últimos anos, foi o número de artigos publicados, indexados pelas bases de dados especializadas, e onde a instituição obteve 48,8 pontos em 100 possíveis. Dentro das engenharias, onde o Técnico é protagonista destacaram-se por exemplo a produção científica em áreas como a Engenharia Naval, Engenharia do Ambiente e Engenharia Civil. No domínio das ciências naturais, a Matemática e a Física obtiveram um score normalizado de 70,5 e 52 respetivamente, áreas onde o Técnico a par com a Faculdade de Ciências publica um amplo número de artigos científicos.

Mais cinco universidades portuguesas acompanham a Ulisboa, desde a Universidade do Porto, até às universidades de Aveiro, Coimbra e Minho, todas elas classificadas no grupo das 401-500 melhores instituições do mundo. A Universidade Nova de Lisboa, por sua vez, fecha o grupo de universidades portuguesas, alcançando um lugar entre as 501-600 melhores universidades do mundo. A nível global a universidade de Harvard volta a conseguir o primeiro lugar do pódio deste ranking elaborado pela Shanghai Jiao Tong University.

Para a formulação desta listagem, onde mais de 1200 instituições são avaliadas, são tidos em consideração critérios como a Qualidade de Educação, a Qualidade dos Docentes, a Produção Científica e a Produção Per Capita.