Ciência e Tecnologia

Professora Susana Freitas eleita para o Conselho Executivo da European Physical Society

A docente do Departamento de Física foi escolhida como representante dos membros associados do conselho executivo desta sociedade científica.

A professora Susana Freitas, docente do Departamento de Física (DF) e investigadora do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores-Microsistemas e Nanotecnologias (INESC-MN), foi eleita como representante dos membros associados do conselho executivo da European Physical Society (EPS), para o período de 2019-2022. “Fui desafiada pelo meu colega da IBM-Zurique a concorrer, de modo a envolver-me mais nas atividades na área da Física na Europa, uma vez que o mesmo tem acompanhado a minha carreira no Técnico e INESC, e conhece bem o impacto que temos tido na integração da Física nas áreas mais tecnológicas relacionadas com nanoelectrónica e microtecnologias ao longo dos anos”, argumenta a docente do DF. Esta escolha coloca o Instituto Superior Técnico no restrito grupo de 5 instituições que constituem o Conselho. Além da professora Susana Freitas compõem este orgão Rolf Allenspach  (IBM – Zurich),  Kerstin Borras (Desy – Hamburg),  Ursel Fantz  (ITER – Garching) e  Monica Pepe-Altarelli (CERN – Geneva).

Nesta eleição a docente do Técnico acredita que terá pesado, além da sua experiência enquanto investigadora do INESC-MN, “o facto de ter apresentado uma candidatura direcionada para a promoção de atividades construtivas relacionadas com ciência e tecnologia”. “O Técnico é uma escola de engenheiros, e defendo que a educação deve passar por implementar e validar os conceitos que aí são ensinados, ou seja, em contacto direto com as empresas de índole tecnológica”, acrescenta. A somar a tudo isto terá tido também o seu peso o apoio constante da docente “em muitas atividades de ligação da Física às empresas e sociedade”,  como explica ainda a própria.

“A presença de vários elementos do Técnico em órgãos da EPS revela o prestígio da escola a nível europeu, e prova que no Técnico existem pessoas com uma presença muito forte internacional que são bons exemplos para as novas gerações”, assinala a docente.