«A exposição “Meu matalote e amigo Luís de Camões” promete ser uma viagem pelos grandes eixos narrativos d’Os Lusíadas, propondo um diálogo inovador entre o texto do poeta e as artes visuais.
Exposição aberta ao público de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, no Centro de Exposições do Pavilhão de Portugal até ao dia 27 de julho de 2025. Entrada livre.
Sinopse: Assume-se como conceito orientador a lição a D. Sebastião que é Os Lusíadas. Nessa medida, o percurso expositivo acompanha de modo aproximado a narrativa do poema, cruzando-a com a autobiografia do poeta tematizada tanto na épica como na lírica. Para mostrar estes vários aspetos, a exposição reveste-se de uma componente visual muito forte, que é também invocada de vários modos no poema. Integrando várias obras de arte, visa-se chamar a atenção para relações, ora inesperadas, ora renovadas, entre texto e imagens, entre o texto de Camões e textos de outros autores, e entre passos no interior da própria obra camoniana. Composto por doze núcleos temáticos que se interligam por meio de remissões e ecos formais e semânticos, o percurso expositivo visa levar o interesse por Camões a um público além dos especialistas: famílias, escolas, visitantes ocasionais, curiosos, pessoas que leem ou que se interessam por artes plásticas, mas que nunca leram Camões, etc.
Entre as obras de arte originais, serão apresentadas esculturas de Simões de Almeida e Canto da Maya, pinturas de José Malhoa, Columbano, Géricault, Veloso Salgado, Cristóvão de Morais, Lourdes Castro, James Ward a partir de Ticiano. Entre os desenhos, contam-se obras de Domingos António de Sequeira, Luca Cambiaso e Abraham Bloemaert. Entre as fotografias, obras de Candida Hoefer, Thomas Ruff, Jorge Molder, Hiroshi Sugimoto, Luís Pavão.
Algumas das instituições que vão emprestar obras originais são: o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Calouste Gulbenkian, a Academia das Ciências de Lisboa, o Palácio Nacional da Ajuda, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Museu Nacional Grão Vasco, o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, a Coleção de Fotografia novobanco e alguns colecionadores privados.»
