Valter Fernandes, alumnus do Técnico e Project Developer e Senior Advisor to CEO da TAP.
Escolheu a escola antes de escolher o curso. As referências do pai, do padrinho e da madrinha, alumni do Técnico, davam-lhe ainda mais certezas. “Depois oscilei entre Aeroespacial e Mecânica por uma questão de gosto pessoal face às demais alternativas”, recorda o engenheiro Valter Fernandes. Mecânica acabou por se tornar primeira opção devido à abrangência de áreas, consciente de que no futuro lhe abriria certamente “uma janela maior de sectores industriais” para trabalhar.
Enquanto aluno ocorreu-lhe várias vezes que o velho ditado “é muito mais fácil entrar no Técnico que sair” fazia todo o sentido. Não foi um percurso fácil e o cruzar da meta só chegou com muita aplicação. “As melhores recordações do ponto de vista académico ficam-se pelas últimas cadeiras mais específicas do curso”, revela o agora Senior Advisor to CEO da TAP. A “ativa participação na Junitec” faz também parte do leque de boas memórias, assim como os amigos que fez e ainda mantém.
Terminado o curso, seguiu-se uma passagem pela UMM na área da Qualidade, de onde rapidamente voou até à TAP. A aviação cativou-o assim como a gestão. O gosto pela área, aliás, já se revelara no seu percurso académico: “ainda no Técnico as minhas melhores cadeiras foram as de Economia, Gestão da Produção e afins”. “Ao longo da vida profissional isso manteve-se e acabei por fazer Engenharia apenas 4 anos”, recorda Valter Fernandes. Ainda assim, tem a certeza que esse background “é fundamental para compreender melhor os problemas e tomar decisões mais acertadas”.
O afinco e a seriedade que coloca naquilo que faz, assim como as equipas organizadas que integrou, foram indispensáveis nesta rota bem-sucedida do alumnus do Técnico. “O sucesso obtido e mensurável na função atual é sempre a melhor forma de alavancar a carreira para o próximo passo/desafio”, garante Valter Fernandes.
Quando se lhe pergunta se tomaria outra opção na escolha determinada que fez, é novamente com determinação que surge a resposta: “Nunca. O Técnico é uma escola de excelência e olhando para trás foi a decisão certa”, frisa. “O Técnico ensinou-me a resolver qualquer problema, por mais complexo que seja, de uma maneira analítica, pragmática e metódica”, afirma o engenheiro Valter Fernandes. Se houve coisa que esta escola não lhe ensinou foi a dizer: “é muito difícil, eu não sou capaz”.