Um atelier de Arquitetura viveu, em modo relâmpago, na Biblioteca do Pavilhão Central, no Campus Alameda, entre 20 e 24 de fevereiro. Como projeto, estudantes de Arquitetura de vários anos, divididos em 11 grupos, criaram propostas para “um espaço de divulgação dos projetos desenvolvidos” pelo Técnico Sustentável, pensado para o Campus Alameda.
O Projeto Relâmpago (também chamado Semana Relâmpago) é uma iniciativa do Núcleo de Estudantes de Arquitetura (NucleAR) que conheceu, este ano, a sua 15.ª edição (PR’23), com o título “Um Técnico onde (com)vivemos”. Conta com apoio de professores do curso de Arquitetura do Técnico, que também integram o júri de avaliação dos projetos.
A realização do exercício proposto permitiu aos estudantes abordar temas diferentes dos tratados nas aulas, em grupos constituídos por estudantes de vários anos. O objetivo é incentivar o trabalho em equipa, a interdisciplinaridade, a experimentação e a partilha de ideias.
Antes de iniciarem os trabalhos, os estudantes participaram, no primeiro dia, num World Café (mesas redondas sobre temas relacionados com o projeto). “Foi importante porque, embora tenhamos tido muitas cadeiras nas quais abordámos estes assuntos, quando estava no primeiro ano nunca tinha ouvido de falar destes tópicos todos”, conta Susana Lima, estudante do 4.º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura.
Quatro dias passados, aos esboços desenhados no papel que reveste as mesas de trabalho da biblioteca, juntam-se as maquetes das soluções propostas. No final, três projetos foram selecionados para posterior apresentação ao grupo do Técnico Sustentável.
O Técnico Sustentável Pavillion, proposta do grupo 3, consiste numa estrutura que privilegia a luminosidade e o uso de materiais reciclados. Pretende cumprir o objetivo com o mínimo de elementos possível. Uma pérgola em frente ao Bar de Civil de estrutura em madeira e topo em redes pesqueiras coberto por videira virgem, foi a hipótese defendida pelo grupo 9. Já o grupo 11 optou por aproveitar a área verde, atrás do Complexo Interdisciplinar, recorrendo ao muro já existente e tendo o “Hortus IST” como cobertura da construção.