O primeiro dia do evento da Conferência de Engenharia e Arquitetura Naval envolveu dezenas de alunos, alguns deles provenientes de outras áreas da engenharia. A primeira palestra ficou a cargo do engenheiro Bruno Costa, “manager” da “Atlanticeagle Shipbuilding”, a empresa herdeira dos Estaleiros Navais do Mondego, e com um papel de relevo na indústria naval portuguesa. Depois de enumerar as várias capacidades de ação da empresa, ressaltou a importância deste tipo de eventos, “porque efetivamente a indústria precisa dos engenheiros navais tal como os engenheiros navais precisam da industria”, e “estamos aqui para fomentar essa troca de ideias”.
Nesta quarta edição do evento, que decorre a 7 e 8 de Março, no Instituto Superior Técnico, além das habituais palestras, os participantes inscritos têm a oportunidade de integrar um workshop de Rhino.
O presidente do NAEN – Núcleo de Alunos de Engenharia Naval, Miguel Brito, referiu que o principal objetivo da conferência passa por “ envolver os alunos no debate e aproxima-los do curso” mas “claro que esta é uma conferência aberta a toda a comunidade naval”.
Entre uma e outra palestra, mais jovens se iam juntando à audiência. Seguiu-se uma das conferências mais aguardadas, conduzida pelo engenheiro Manuel Laranjinha, representante da empresa “Wood Group” na Noruega.
Nem só de indústria naval e de processos de engenharia se fará esta conferência, sendo uma das últimas palestras dedicada à apresentação de um projeto de missões de resgate no mar Mediterrâneo, da autoria da organização não-governamental Jugend Rettet.