Campus e Comunidade

Técnico envolvido em projeto de “universidade europeia” que revolucionará o ensino superior

O professor Arlindo Oliveira e os representantes das restantes instituições congéneres assinaram, esta quinta-feira, um compromisso de colaboração para a prossecução desta ideia.

O Técnico assinou esta quinta-feira, 11 de abril, um acordo com seis instituições congéneres europeias que permitirá avançar com a criação de um campus interuniversitário para estudantes, professores e investigadores.  O protocolo assinado entre as instituições de ensino que compõem a rede UNITE! (University Network for Innovation, Technology and Engineering, na denominação em inglês) vem reforçar a colaboração entre as instituições que o subscrevem e dilatar ainda mais a cooperação das mesmas no ensino, investigação e transferência de conhecimento internacional.

O plano apresentado pela rede UNITE! é ambicioso e simultaneamente ajustado às propensões daquilo que se pensa que será o ensino superior no futuro. Um campus transeuropeu, onde a mobilidade física e virtual se assuma como uma componente de estudo natural, que permita percursos de estudo e carreira flexíveis, e incorpore na sua atmosfera um ecossistema empresarial internacional de modo a reforçar a educação para a inovação e o empreendedorismo. “Vamos educar uma nova geração de estudantes europeus em ciência e engenharia com uma mentalidade empreendedora”, pode ler-se no comunicado conjunto da rede. No projeto idealizado pelas instituições está ainda prevista a criação de cursos transeuropeus.

Juntos nesta rede e a dar este passo na transformação do ensino superior estão, além do Instituto Superior Técnico, a Aalto University (Finlândia), o KTH Royal Institute of Technology (Suécia), o Grenoble Institute of Technology (França), o Polytechnic University of Turin (Itália), o Polytechnic University of Catalonia (Espanha) e a Technische Universität Darmstadt (Alemanha)- sendo esta última instituição responsável pela coordenação da rede. Em conjunto, as instituições detêm mais de 167.000 alunos inscritos e anualmente formam 36.700 graduados.

A educação, a mobilidade estudantil e individual, e o empreendedorismo serão os pilares basilares deste projeto que se espera que esteja a funcionar em pleno até 2025.