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Aluna de doutoramento premiada pela Sociedade Europeia de Ciências de Engenharia Bioquímica

Inês Pinto, estudante de doutoramento no Técnico, foi a vencedora do Prémio da Sociedade Europeia de Ciências de Engenharia Bioquímica.

Inês Pinto, aluna de doutoramento no Técnico foi a vencedora do Prémio da Sociedade Europeia de Ciências de Engenharia Bioquímica (ESBES), co-patrocinado pela Eppendorf. O trabalho premiado intitula-se: “Optimizing the performance of chromatographic separations using integrated microfluidic devices: adsorption/elution kinetic studies and multiplexed analysis”, e tem a co-autoria dos professores Raquel Aires Barros, Virginia Chu, João Pedro Conde e Ana Azevedo. O trabalho da aluna do Técnico centra-se na “otimização da purificação de biofármacos, em particular anticorpos monoclonais, e no desenvolvimento de dispositivos miniaturizados que permitam agilizar este processo, em termos de tempo e custos”, explica a vencedora do galardão da ESBES. “A ideia é que através destes dispositivos microfluídicos seja possível otimizar rapidamente os processos de purificação, usando quantidades mínimas de reagentes, e contribuir para a redução dos custos destes fármacos”, esclarece ainda.

O prémio que tem como objetivo o reconhecimento do trabalho desenvolvido por investigadores em início da carreira no campo da engenharia bioquímica foi entregue na cerimónia de encerramento do 12º Simpósio Internacional da ESBES 2018, realizado em Lisboa. A Sociedade Europeia de Ciências de Engenharia Bioquímica oferece este galardão desde o ano 2000, que além de premiar a excelência pretende homenagear a memória de um dos pioneiros da engenharia bioquímica, o professor Malcolm Lilly. “Receber este prémio foi, sem dúvida, o reconhecimento máximo da investigação que desenvolvi nos últimos 4 anos. É muito gratificante ver que o nosso trabalho pode ter impacto fora do laboratório e isso motiva-me a querer fazer mais e melhor”, salienta Inês Pinto.  A área da investigação é uma paixão em que a aluna do Técnico quer continuar a apostar no futuro, ressalvando, no entanto, que “gostaria de poder trabalhar em parceria direta com a indústria, já que por vezes é difícil entender as necessidades do mundo real quando estamos apenas confinados ao laboratório”.