Campus e Comunidade

“As empresas que têm uma dimensão inclusiva são vistas como exemplo”

São 60 os membros que agora constituem o Fórum Empresas para a Igualdade, que tem como objetivo promover medidas para a Igualdade de Género.

Decorreu, esta terça-feira, no Salão Nobre do Instituto Superior Técnico, a cerimónia de assinatura dos acordos de adesão e renovação de compromissos do IGen – Fórum Empresas para a Igualdade, que tem como objetivo promover medidas para a Igualdade de Género nas políticas internas.

A sessão contou com a presença do Ministro Adjunto, doutor Eduardo Cabrita, do Secretário de Estado do Emprego, doutor Miguel Cabrita, do presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira, da presidente da CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, doutora Joana Gíria, do presidente do Conselho de Administração da Baía do Tejo, doutor Jacinto Pereira, e ainda da vice-presidente do Conselho Científico do Técnico, professora Teresa Duarte.

Durante a cerimónia teve ainda lugar a apresentação do Prémio Maria de Lourdes Pintasilgo, instituído pelo Técnico este ano, e que foi mencionado pelo presidente, na abertura da sessão, como um dos programas levados a cabo na escola para adereçar a questão da Igualdade de Género. “Queremos, com este prémio, dar visibilidade às conquistas profissionais das mulheres”, afirmou.

Com a adesão de 39 novas instituições, incluindo o Técnico, ao Fórum, e a renovação de compromissos de 21 outras instituições, o IGen conta agora com 60 membros. Para Joana Gíria, “é uma enorme satisfação ver que há cada vez mais empresas a ver na Igualdade de Género uma questão relevante para o negócio”.

Na mesma linha, o Secretário de Estado, Miguel Cabrita, lembrou que há ainda muito caminho a percorrer, e que “o futuro será o que o cruzamento de cada uma das vontades aqui presentes moldar”. “Temos, no entanto, de nos lembrar que a extensão do caminho percorrido é comparável à maratona que nos falta (…). Como em todas as maratonas, a parte final é a mais difícil, mas creio que temos boas razões para estar otimistas no futuro.”

O Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, falou sobre a importância deste fórum e das empresas que o constituem, “reforçando esta afirmação de cidadania”. “As empresas misóginas são hoje apontadas em listas negras (…). As que têm uma dimensão inclusiva são vistas como exemplo, como locais onde dá gosto trabalhar”, afirmou.

A cargo da professora Teresa Duarte ficou a apresentação do Prémio Maria de Loures Pintasilgo, que pretende distinguir, anualmente, duas mulheres formadas pelo Técnico: uma antiga aluna que tenha concluído o seu ciclo de estudos há mais de 15 anos e se tenha destacado pelas suas contribuições profissionais e/ou sociais, e que “que sirva de exemplo às novas gerações”, e uma recém-graduada, com menos de 27 anos, que se tenha destacado pela qualidade científica da dissertação de Mestrado e pelo percurso académico no Técnico. A esta última, será atribuído um prémio no valor de 5000 euros, patrocinado pelo Técnico e pela Baía do Tejo.

Em 2016, as vencedoras deste prémio são a professora Maria da Graça Carvalho, “pelas contribuições académicas, de liderança e no desenvolvimento de políticas de investigação na União Europeia”, e Inês Godet, “em reconhecimento pelo exemplar percurso académico e pelas atividades de apoio ao estudante e divulgação”.