A equipa de Alberto Cavaleiro Pacheco, Gonçalo Paredes e Henrique Navas já tinha dado que falar na Maratona Inter-Universitária de Programação (MIUP). Volividos alguns meses, o grupo do Técnico demonstrou o seu talento e eficácia além-fronteiras, conquistando uma medalha de bronze na Southwestern Europe Regional Contest (SWERC), que corresponde a um honroso oitavo lugar.
A vitória conquistada pelos três alunos na MIUP tornou incontornável a escolha para representar o Técnico na SWERC 2019-2020 que decorreu no fim de semana de 25 e 26 de janeiro. “Cada universidade pode levar três equipas à SWERC e a prestação da MIUP acaba sempre por ser um fator determinante na escolha que cada universidade faz. Se não tivéssemos sido a melhor equipa do Técnico, havia a possibilidade de não termos ido”, esclarece Henrique Navas, porta-voz da equipa.
Na competição, os estudantes competiram diretamente com mais 97 equipas provenientes de Espanha, França, Itália, Suíça ou Israel. “Muitas das equipas eram de universidades muito boas e que investem bastante nestas competições”, refere Henrique Navas. Além dos adversários de qualidade, a equipa ultrapassou uma prova difícil que consistia em resolver de forma eficiente 12 problemas de programação em 5 horas. A equipa do Técnico conseguiu resolver 8.
Relativamente ao segredo para obterem esta excelente classificação, Henrique Navas confessa que não existiu nenhum método em especial. “Foi uma questão de estarmos preparados para a prova e sermos uma boa equipa. Ficamos satisfeitos com a medalha, mesmo que quiséssemos mais”, salienta. O aluno do Técnico salienta ainda a importância de estar habituado a estas competições e às suas características para ser bem-sucedido nas mesmas. “Estar habituado a estas competições, à sua dificuldade, à pressão sob a qual estamos acaba por ser um fator bastante relevante e certamente uma das razões da nossa medalha de bronze não ter sido uma surpresa”, sublinha o porta-voz da equipa.
Apesar de excelente, o resultado da equipa não garante o apuramento para a final da competição. Ainda assim, Henrique Navas frisa que “cada competição é uma experiência relevante para o futuro”. Para já, é tempo de continuar a aprimorar as valências da equipa para que numa próxima oportunidade a medalha de ouro não escape.