Filas impacientes de estudantes aguardam a abertura das portas de acesso daquela que se diz “a maior feira de educação e formação de âmbito nacional”. As 10h aproximam-se. A 14.ª edição da Futurália está quase a arrancar, no espaço da antiga Feira Internacional de Lisboa (FIL).
No stand do Técnico, guias do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE), embaixadores e representantes dos núcleos TLMoto e Formula Student (FST Lisboa) estão aptos a responder às milhares de perguntas que os esperam. Mesmo aos que “não sabem o que perguntar”, como no caso de Henrique e Letícia, estudantes do 11.º ano da Escola Secundária Quinta do Conde. Ainda indecisos quanto ao curso, mas certos quanto ao estabelecimento de ensino onde querem estudar no futuro, os dois estão “inclinados para Engenharia Informática”, embora “Engenharia Mecânica ou Aeroespacial” também possam ser opção. João Fonseca, embaixador e aluno do 3.º ano de Engenharia Informática tenta esclarecer. Socorre-se das brochuras e da sua experiência pessoal. Está aqui para “tirar medos”, tentar ajudar os futuros estudantes do Técnico no “começo” de uma nova etapa.
Se num extremo, há quem tente sentar-se no carro de corrida do Formula Student, no oposto há quem espere para ouvir a história da 3.ª mota construída por estudantes do Técnico do projeto TLMoto. Vera Carvalho e Inês Batista, estudantes do 3.º ano de Engenharia Mecânica e de Engenharia Aeroespacial, respetivamente, são as cicerones que desvendam o processo por detrás do objeto. Para Vera, integrar esta equipa ajuda-a a “manter presente o motivo de querer estar no curso”. A trabalhar no desenvolvimento de uma 4.ª mota, Inês garante ser uma forma de “pôr em prática o que se aprende nas aulas”.
As indecisões quanto ao curso a escolher são uma quase constante nesta primeira manhã de Futurália. Todas as opções de Catarina Didukh, estudante do ensino secundário, passam pela Universidade de Lisboa e o Técnico ocupa o topo das preferências. Porém, “a escolha entre Engenharia Informática e Engenharia Eletrotécnica e de Computadores” ainda não está fechada. Ema Neves, guia do NAPE e estudante do 2.º ano de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, explica que os visitantes “já vêm direcionados, são bastantes os que sabem que querem vir para o Técnico”. E acrescenta: “persistem as questões sobre os cursos e as médias, neste ponto, estão menos decididos do que quanto à Escola”.
Para além do stand integrado na área da Universidade de Lisboa, o Técnico faz-se também representar na banca da Câmara Municipal de Oeiras. A Futurália estende-se até 25 de março, sábado, este ano, sob o mote “Ninguém fica para trás. Educação para todos”.