Campus e Comunidade

Gerações do Técnico trocam experiências em mais uma edição das Alumni Talks

Evento aproxima estudantes da realidade do mercado de trabalho.

O Instituto Superior Técnico acolheu, a 9 de outubro, mais uma edição das Alumni Talks, uma iniciativa que aproxima atuais e antigos estudantes através de conversas sobre o futuro profissional, acompanhadas de um brunch.

José Júnior, estudante do 1.º ano da licenciatura em Engenharia Civil  e Leonel Ribeiro, aluno do 3.º ano de  Engenharia Eletrotécnica e de Computadores chegaram juntos ao Técnico Innovation Center (TIC), com dúvidas distintas. “Pensei que podia ser interessante ouvir alguém que já passou por esta fase [estudos] e ver como aplicou o que aprendeu aqui”, contou José Júnior. Já Leonel Ribeiro, quis ver como “as pessoas mais experientes” lidaram com as dificuldades da vida académica e como tomaram decisões sobre o rumo a seguir.

Rogério Colaço, Presidente do Instituto Superior Técnico, abriu a sessão dando as boas-vindas e agradecendo aos seis alumni que aceitaram o convite para partilhar as suas experiências. Sofia Oliveira, Innovation Manager no Santander; Mónica Fonseca Cruz, Business Development Manager na Grid; Guilherme Farinha, Co-Founder da Alfredo; Gonçalo Saint-Maurice, Business Developer na Galp; Eduardo Bicardo, Managing Director & Partner na BCG; e Luís Lobo, CTO na TEKEVER, representaram diferentes áreas e gerações do Técnico, testemunhando a diversidade da comunidade alumni.

Durante o  encontro, os alumni partilharam as suas experiências em temas como dificuldades da vida académica, carreira profissional, adaptação ao mercado, networking, mercado internacional e mudanças de carreira. As histórias pessoais cruzaram-se com conselhos práticos sobre como lidar com a incerteza, escolher oportunidades e transformar obstáculos em aprendizagens.

Sofia Oliveira, representante do Santander, instituição parceira do evento desde 2014 garantiu ser  “ sempre um prazer enorme voltar a esta casa” a quem ‘deve tanto’. “Costumo partilhar três ideias-chave com quem está prestes a entrar no mercado de trabalho: sejam curiosos e não tenham medo de explorar a fronteira da engenharia com outras áreas, procurem um propósito profissional e mantenham uma rede de contatos ativa”, aconselhou. Sofia Oliveira destacou ainda que o apoio do Santander a esta iniciativa reflete a confiança da instituição no papel das universidades e no talento que delas emerge.

Maria Figueiredo, estudante do 2.º ano do mestrado em  Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, contou que o evento lhe deu “uma visão mais realista do que vem a seguir”. Já Beatriz Gonçalves e Joana Freitas, ambas a estudar Engenharia Biomédica, destacaram a utilidade prática das conversas. “Foi bom perceber que há muitas formas de chegar ao mesmo destino”, disse Beatriz Gonçalves.

No final da manhã, José Júnior e Leonel Ribeiro saíram do auditório em direção às aulas no campus Alameda com novas ideias e uma certeza partilhada: “é preciso perseverança,  tudo é possível, mesmo quando o caminho parece incerto”, afirmou o primeiro. “Foi bom perceber que o nosso percurso nem sempre é linear e que as dificuldades também fazem parte do crescimento”, complementou o segundo.


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