Campus e Comunidade

Maratona de Materiais partilhou percursos profissionais de antigos estudantes do Técnico

Evento decorreu a 8 de maio, no Centro de Congressos do campus Alameda.

Por uma das salas do Centro de Congressos, no piso térreo do Pavilhão de Civil do campus Alameda do Instituto Superior Técnico, ecoa a música que antecede uma sessão de perguntas no jogo Kahoot!. Pronta para jogar neste questionário, a audiência consiste principalmente em estudantes do ramo de engenharia de materiais, ou não fosse esta uma atividade inserida em mais uma edição da Maratona de Materiais, realizada  a 8 de maio.

Organizada pelo Núcleo de Estudantes de Materiais (NEMAT), a iniciativa “serve para divulgar aos alunos de Materiais aquilo que podem fazer depois de acabarem o curso”. Quem o diz é Rafael Cruz, estudante que está a terminar a Licenciatura nesta área da engenharia e que é membro do NEMAT, sendo parte da organização da Maratona. São organizadas “palestras e uma mesa redonda, para as quais são convidadas pessoas de várias empresas que podem dar a sua perspetiva sobre o que fizeram depois de terminarem o curso”.

É esse contacto com novas perspetivas que trouxe Carolina André ao evento. Numa pausa para café e bolos, depois de uma sessão de mesa redonda que contou com um painel de alumni do Técnico, a aluna de primeiro ano celebra a oportunidade de “estar em contacto com algumas empresas e pessoas que já passaram por onde est[á] agora”. “Nós não conhecemos a maior parte das coisas que se pode fazer depois do curso, e esta é uma maneira de contactar [com elas]”, partilha a estudante, que escolheu engenharia de materiais por ser um “curso que abrange muitas áreas”, satisfazendo assim o interesse que tem por vários ramos da ciência. A Maratona é, assim, uma forma de “afunilar interesses” e de “perceber do que é que gost[a]”, mas, quanto à escolha de faculdade, mostrou-se categórica – “o Técnico é o Técnico”. 

Sofia Barbeiro também já foi aluna do Técnico, tanto na Licenciatura como no Mestrado em Engenharia de Materiais, mas atualmente é engenheira de reparação e processos na oficina de motores da TAP. Foi um dos membros da mesa redonda daquela tarde, e ingressar na Escola “foi um percurso que valeu a pena – participei em muitos núcleos, como o NEMAT e a TLMoto, fiz parte da organização da Maratona e do Explora os Materiais, acabei por fazer uma tese de mestrado num estágio curricular na TAP e isso levou-me a ser contratada lá”, recorda.

Como conselho, a engenheira intima os ainda estudantes de Engenharia de Materiais no Técnico a “aproveit[ar] algumas das cadeiras muito diferentes que têm em comparação com outros cursos e que dão valências muito diferenciadas” e a “aproveitar o facto de serem poucos e poderem partilhar experiências, ouvindo os alunos mais velhos nestes encontros”. Deixa ainda um último repto – “vão ‘levezinhos’, que chegam lá”.

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