Professores, investigadores de Engenharia Física e Tecnológica, mas também de outras áreas juntaram-se rumo a uma visita ao Campus Tecnológico e Nuclear( CTN), num dia repleto de atividades ligadas à Engenharia e Ciência Nuclear. Do lado de lá esperava-os um grupo de investigadores com vontade de partilhar e mostrar como se faz. “O CTN tem muitas valências e queremos mostra-las aos alunos”, transmitiu aos participantes, logo à chegada, o professor Manuel Almeida, presidente do Departamento de Engenharia e Ciências Nuclear (DECN). “Esta é uma iniciativa que certamente vai ser aperfeiçoada e renovada em termos futuros”, afiança ainda.
Numa pequena sessão de abertura onde participantes e organizadores se reuniram, o professor Luís Lemos Alves, presidente do Departamento de Engenharia Física (DF), declarou que o Dia Nuclear tem como principal objetivo “reforçar a ligação entre o DF e o DECN”. Destacando o papel do nuclear nas várias áreas e realçou também o papel do Técnico nesse âmbito, auspiciando que esta relevância que já existe aumente com os anos: “o Nuclear em Portugal tem que ser o Técnico”.
Seguiu-se uma visita pelas instalações “adequadas à realidade CTN”, como frisou uma das organizadoras, a professora Teresa Peña. Os Laboratórios de Feixes de Iões e Raios- X, SIMPLE e de Medida da Radioatividade e de Radiobiologia serviram de palco de explicação acerca das técnicas, das caraterísticas e dos resultados que congregam. A interação nunca abandonou o grupo de participantes. As dúvidas iam sendo saciadas pelos vários investigadores com mais um e outro exemplo prático.
Sónia Cabrita, aluna do mestrado de Engenharia Física, foi uma das que se deixou encantar. Fascinada, ia tirando fotos a tudo e ouvindo atentamente as explicações. “Acho que é uma ótima oportunidade para conhecermos este espaço, perceber como funcionam estes laboratórios. Estou a gostar imenso e já aprendi muita coisa” partilha.
A professora Teresa Peña lembrou como este dia é uma oportunidade única de “expor os nossos alunos a esta realidade e mostrar laboratórios que vão muito para lá da realidade a que eles estão habituados”. A iniciativa certamente se repetirá como garante a professora: “pretendemos criar uma tradição e ancorar cada vez mais o ensino da Física Nuclear que já existe no Técnico em torno destas instalações”.