Entre 14 e 16 de novembro, o Campus Alameda acolheu a 8ª edição do PhD Open Days. Os estudantes de doutoramento do Técnico tiveram a oportunidade participar numa competição de pitches, dar a conhecer o seu trabalho na exposição de posters, adquirir e melhorar competências nos workshops e inspirar-se nos fracassos de carreiras bem-sucedidas.
Vários foram os temas em discussão durante estes dias. Se na sessão de boas-vindas da manhã de segunda-feira, o Presidente da Comissão de Ética do Técnico, Mário Gaspar da Silva, lembrou que o «o foco nos resultados» não pode levar «a ignorar limites», ao início da tarde já se discutia a relação entre a indústria e os programas de doutoramento. Aqui, o Vice-Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Francisco C. Santos, vincou que a FCT apoia programas de Doutoramento fora da Academia.
A mudança do paradigma empresarial face ao recrutamento de doutorados esteve em destaque na conversa com os alumni de doutoramento Duarte Dinis, João Delgado e Sara Badenes, moderada pelo Professor Miguel Ayala Botto. Em jeito de síntese, o Vice-Presidente do Conselho Científico, afirmou que um doutoramento pode fazer a diferença na «capacidade de inovação» destes potenciais trabalhadores.
O final da tarde de terça-feira teve o fracasso como protagonista e o que dele pode retirar-se. Ouvir pessoas bem-sucedidas a falar sobre os seus fracassos foi o mote do momento. O Professor José Tribolet concluiu esta «sessão fora da caixa» com um apelo: «Falhem, por favor, e voltem daqui a 40 anos para nos contar».
Para o terceiro dia, ficaram nove workshops sobre temas como redes sociais, comunicação de ciência; propriedade intelectual ou preparação de apresentações, entre outros.
Fotografias do evento estão disponíveis aqui.