“Porquê o Técnico?” – esta é provavelmente a pergunta que mais vezes é feita aos novos alunos, mesmo que sob formas menos diretas ou que o interesse do interlocutor na resposta seja diferente. Talvez seja por isso que a explicação está na ponta da língua assim que são abordados, se bem que na maioria das vezes parece que a resposta sempre lá esteve. Os argumentos são habitualmente similares, e raros são os que são parcos em elogios, afinal agora esta é a Escola de cada um deles. “Porque é o melhor”, é a argumentação mais comum e quase soa a um “lugar-comum”, mas é dita com tanta convicção que rapidamente deixamos de a ver como tal. Há alguns até que dão como resposta imediata um sorriso, como se a resposta fosse demasiado óbvia para ser questionada.
A escolha destes novos alunos foi ponderada, analisada ao detalhe, foram pedidas referências e houve até quem conduzisse “um interrogatório” em busca dos detalhes mais ínfimos que não constam na página de internet do Técnico. Na tomada de decisão pesaram “as classificações dos rankings”, “o nome e reputação dos docentes”, “os diversos planos curriculares”, “os níveis de empregabilidade estrondosos”, “as saídas profissionais do curso”, a opinião positiva de atuais ou antigos alunos e a tão exaltada excelência que todos querem herdar ao passar pela escola. Estabelecida a meta foram meses, e em alguns casos, anos de trabalho árduo para conseguir entrar. A convicção de que esta era a escolha certa levou a que muitos deles a repetissem várias vezes, e houve até boletins de candidatura onde só o nome do Técnico constou. Como foi aliás, o caso de Gonçalo Costa, novo aluno de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores: “A minha primeira opção era esta, mas todas as outras eram no Técnico também”, partilha. Sempre lhe disseram que o Técnico era o melhor, mas não se foi em conversas e pesquisou afincadamente. Ouviu relatos de amigos e a palavra “prestígio” fazia sempre parte do que lhe iam dizendo. Foi, porém, quando chegou aos altos níveis de empregabilidade que teve a certeza que “tinha que agarrar a oportunidade”, realça.
A matemática foi, curiosamente, o que mais atraiu Luísa Lisboa, nova aluna de Arquitetura, para o Técnico. “Adoro matemática. E o facto de poder continuar a estudar matemática no curso de arquitetura foi decisivo para que esta fosse a minha primeira opção”. “Os currículos são muito bons e a instituição é conhecida nacional e internacionalmente”, acrescenta de seguida mostrando que fez o trabalho de casa. O mesmo fez Duarte Figueira, novo aluno de Engenharia do Ambiente, que já tinha visitado as instalações da escola anteriormente, contudo, foi através que foi lendo e ouvindo sobre o Técnico que cultivou a vontade de fazer parte de “todo este prestígio”. “Toda a gente conhece o Técnico, a formação que dá aos seus alunos, o bom ambiente”, salienta. Foram estes relatos e informações que construíram as suas expectativas de “usufruir de uma formação completa e que me prepare da melhor forma”, declara.
As histórias dos seus tios, do pai e do primo começaram cedo a despertar a curiosidade de Joana Mateus, nova aluna de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, pelo Escola que agora é sua. “Há quase uma tradição Técnico”, brinca a estudante. A verdade é que Joana Mateus quis prossegui-la dada a quantidade de elogios que lhe chegaram: “Tenho uma versão do Técnico mais antiga que me foi contada, e uma mais recente que me chega pelo meu primo e ambas me agradaram muito”. “Todos me disseram que é uma instituição que valoriza o ensino de excelência e isso para mim é extremamente importante”, acrescenta de seguida. “Sinceramente sinto-me uma sortuda por poder estar aqui”, colmata de seguida.
Cerca de 700 novos alunos dos vários cursos já se matricularam até esta quarta-feira, 12 de setembro.