Campus e Comunidade

“Uma imagem muito boa e muito forte” – estudantes de todo o país vêm à Futurália saber mais sobre o Técnico

Escola marca presença no evento de formação e educação de 26 a 29 de março, no Parque das Nações em Lisboa.

“Gostava muito de seguir engenharia” – Francisca Carvalho já está decidida quanto ao rumo a seguir no ensino superior, com uma predileção “para as engenharias físicas”. Foi isso que trouxe a aluna do 11.º ano até à banca do Instituto Superior Técnico na edição de 2025 da Futurália. De 26 a 29 de março, o evento de divulgação na Feira Internacional de Lisboa conta com a presença de dezenas de estudantes e professores do Técnico a partilhar as suas experiências académicas e a oferta formativa da Escola.

Antes de ingressar na faculdade, Sara Viegas sentia-se intimidada com relatos de colegas de escola quanto ao Técnico, mas ao contactar com as atividades de divulgação dos estudantes do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE) na sua escola secundária, sentiu-se “reconfortada”. Assim que começou a Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, as inseguranças dissiparam-se – teve uma “experiência positiva” imersa num “ambiente de entreajuda” e, agora, faz questão de replicar o auxílio que os guias do NAPE lhe deram no secundário, divulgando a experiência académica oferecida pelo Técnico aos estudantes que passavam pela banca da Futurália. Ao falar com eles, destaca as atividades extracurriculares, para si “o grande forte do Técnico”. “Os núcleos de estudantes têm uma vida riquíssima”, defende.

A alguns passos dali, um exemplo disso mesmo. Depois de várias voltas a pistas de corrida ao longo da sua ‘carreira’, um dos veículos da Formula Student do Técnico (FST) repousava agora junto à entrada do pavilhão. Perto do carro circulava Margarida Piedade, professora de uma escola básica na região de Lisboa. Acompanhava uma turma de alunos do 9.º ano, mas não abdicou de alguns minutos para admirar o modelo em exposição. “O meu filho gosta muito de tudo o que está ligado à Fórmula 1” e “anda a trabalhar para as médias de engenharia mecânica”, explicou aos estudantes da FST presentes. Considerando o Técnico como “um sítio com tradição e qualidade já demonstradas”, a docente reconhece que “quanto mais exigente algo é, mais aprendizagem incute”. Tem “uma imagem muito boa e muito forte” do ensino no Técnico, ao qual reconhece “um tipo de aprendizagem que incentiv[a] – exigente e efetiva”.

Ivan Batista já terminou o 12.º ano e já está convencido de que quer ingressar no Técnico na Licenciatura de Engenharia Civil. Veio à Futurália numa quarta-feira, mas fará questão de regressar no sábado, dia ao longo do qual figurarão elementos de todos os cursos do Técnico, para ficar a saber mais sobre aquele pretende frequentar. Tem amigos que já estudam no Técnico e que defendem que “a experiência é incrível”. A sua explicadora de Matemática, por exemplo, frequenta o Mestrado em Engenharia Civil e elogia as visitas técnicas que já pôde fazer no âmbito do seu curso. Veio à Futurália curioso com a oferta formativa da Escola e fará questão de visitar o Dia Aberto do Técnico, a 5 de abril, na expetativa de ficar a saber como é a vida de um estudante da maior escola de arquitetura, engenharia, ciência e tecnologia do país.

A conversa é interrompida pela passagem de uma massa ruidosa de pessoas, algumas das quais agentes da comunicação social, empunhando câmaras e microfones. No centro da comitiva que passava agora pela banca do Técnico, Luís Marques Mendes aproximou-se de uma aluna que envergava o azul-ciano da Escola. Depois de uma breve troca de palavras com o candidato presidencial que agora se afastava, Matilde Passanha –no último ano da Licenciatura em Engenharia Naval – partilhou que está na Futurália para “explicar como é a vida dentro do Técnico” e “que opções existem” para os novos estudantes.

Numa das mesas dispostas pelo espaço, repousava uma prancha de skate com uma camada de pedra sob outra de cortiça. Olhares curiosos de quem passava levaram André Neves a explicar que o objeto foi feito por estudantes e professores do Técnico, num material chamado “pedra Stork”. Mais flexível, mais leve, mais económico e mais termicamente isolante do que apenas pedra (porém sem perder resistência), este material foi já usado numa parte do revestimento exterior de uma das entradas do Hospital da Luz, em Lisboa. A explicação vem deste aluno de segundo ano da Licenciatura em Engenharia de Materiais, que quis vir à Futurália partilhar a sua experiência de estudo no Técnico. A “excelência da Escola” é, na sua opinião, uma mais-valia para os estudantes, bem como as “oportunidades de renome que têm junto das empresas” na altura de procurar emprego”.

Até 29 de março, estudantes e professores do Técnico estarão em permanência na Futurália a esclarecer dúvidas sobre todos os cursos do Técnico e todas as questões relacionadas com a oferta formativa na Escola.

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