No passado dia 10 de maio, o Técnico – campus do Taguspark encheu-se com as notas musicais que saíram do acordeão italiano de Francisco Monteiro. Foi a estreia da vertente musical do novo projeto do Técnico “Viver a Cultura @ Técnico Tagus”.
Francisco contou-nos como, deslumbrado pelo acordeão oferecido pelo seu avô alentejano, aprendeu, desde cedo, a arte de dedilhar. Não vem de uma família de músicos, mas influenciado por uma colega de escola que tocava violino, decidiu escolher um instrumento. Aluno do ensino articulado, em que é possível conciliar as disciplinas do ensino regular com o ensino artístico, contou-nos como o acordeão apareceu na sua vida. “Já tinha escolhido o piano. Mas no dia da inscrição, o professor de acordeão, perguntou-me se queria experimentar o instrumento. Apesar de pouco interessado, acabei por experimentar. Gostei tanto, ao ponto de mudar de ideias. Depois de quinze minutos de aula toquei uma música inteira, algo que normalmente acontece após duas semanas de aulas”, acrescenta.
“Tocava todos os dias depois das aulas, quando chegava a casa, pela noite dentro” acrescenta Francisco. Foi então que, três meses depois, desafiado pelo seu professor participou naquele que seria o seu primeiro concerto, o de Natal.
Fez o “Conservatório de Portimão – Joly Braga Santos” e mais tarde ingressou no Técnico, participou em diversas competições nacionais e internacionais, ganhando algumas delas, entre as quais o Troféu Nacional em 2012 . Neste momento, concilia o curso de Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial no Técnico, no campus do Taguspark, com a sua paixão: o acordeão.
Durante todo o concerto, na tarde de 10 de maio, mostrou a sua versatilidade e simpatia, tocando arranjos clássicos e outros ecléticos.
O projeto “Viver a Cultura @Técnico Tagus”, coordenado pela professora Ana Moura Santos (Departamento de Matemática, DMIST), pretende trazer, periodicamente, um momento musical ao campus. Aberto à comunidade académica e à sociedade em geral, este projeto tem como objetivo maior cruzar as artes e a ciência.