O vice-presidente para os assuntos internacionais do Técnico, o professor Luís Miguel Silveira, foi recentemente nomeado como vice-presidente do IEEE Council on Electronic Design Automation (CEDA), uma das estruturas técnicas da maior organização técnica a nível mundial ligada ao avanço tecnológico. “Sinto-me honrado com a distinção e a confiança que me é depositada”, declara o docente do Técnico.
Membro do IEEE desde os tempos de estudante, o vice-presidente do Técnico envolveu-se em várias atividades do CEDA, tendo sido durante vários anos Associate Editor de uma das suas publicações. Além disso assume-se como um participante regular no comité de programa e como Committee Chair nas conferências mais prestigiantes organizadas pelo CEDA, integrando ainda ativamente as reuniões organizadas pelo Council, fatores estes que deverão ter sido determinantes na escolha para ocupar este cargo.
O convite para integrar a equipa que durante dois anos vai liderar o CEDA “foi impossível de recusar pelo desafio que me foi colocado numa área em grande expansão”, confessa o professor Luís Miguel Silveira. Apesar das várias funções que acumula no Técnico e também no INESC-ID e do pouco tempo que lhe resta “a possibilidade de trabalhar com uma equipa dinâmica, que conheço bem e cujos objetivos partilho, era difícil de recusar”, frisa o docente.
Agora já empossado e como membro do Executive Committee está sob a responsabilidade do vice-presidente o pelouro das publicações. “Neste momento o CEDA tem a seu cargo três publicações do IEEE, umas Transactions, umas Letters e um Magazine”, explica o professor Luís Miguel Silveira. Tal como em todas as estruturas do IEEE, avistam-se desafios relacionados com “o progresso tecnológico, as relações com a poderosa indústria de fabricações de circuitos e sistemas eletrónicos, a expansão de áreas como sejam os sistemas ciber-físicos e a internet of things com forte sobreposição com as temáticas cobertas pelo council, e vários outros”, destaca o agora vice-presidente do IEEE-CEDA.
Lembrando as múltiplas representações que o Técnico tem “em inúmeras estruturas e organizações a nível nacional, europeu e mundial” através dos elementos da sua comunidade, o docente afirma que “esta nomeação é mais uma, que prestigia a escola, o meu departamento e o instituto em que desenvolvo atividade e mostra que em termos científicos, como em termos académicos, o trabalho que é feito no Técnico é reconhecido e apreciado”.