Ciência e Tecnologia

Prémio Jovem Investigador do Wake Forest Institute for Regenerative Medicine (WFIRM) veio para o Técnico

O galardão distingue jovens investigadores que se debruçam a encontrar soluções para problemas na área da Medicina Regenerativa.

A aluna do programa de doutoramento FCT em Bioengenharia – Terapias Celulares e Medicina Regenerativa, Tânia Baltazar, foi agraciada com o prémio Jovem Investigador Wake Forest Institute for Regenerative Medicine (WFIRM). O galardão visa reconhecer desenvolvimentos extraordinários por membros desta sociedade em fases muito iniciais de uma carreira na área da Medicina Regenerativa.  O prémio foi entregue na conferência TERMIS-AM que decorreu em Charlotte (Carolina do Norte, EUA), e além do devido certificado foi também atribuído um prémio monetário de $2,500. A aluna de doutoramento do Técnico recebeu a notícia com muita surpresa, a que rapidamente se sobrepôs “a gratidão e a felicidade”. “É um privilégio ter sido escolhida como uma das vencedoras e espero estar à altura do voto de confiança”, afirma.  “A WFIRM quer contribuir para o avanço da carreira de jovens investigadores para os encorajar a encontrar soluções a problemas na área da Medicina Regenerativa”, explica ainda a aluna do Técnico.

Tânia Baltazar tem focado a sua investigação na área da Medicina Regenerativa, mais especificamente Engenharia de Tecidos e Órgãos, sendo a sua tese dedicada ao encontro de uma solução permanente para o tratamento de queimaduras graves, através da produção de um implante de pele que contenha uma rede de capilares funcional através de tecnologia de impressão 3D. “Outro dos objetivos é imprimir um implante de pele vascularizado e universal com células geneticamente alteradas com o objetivo de promover a sua aceitação pelo sistema imunitário dos pacientes transplantados”, explica a aluna de doutoramento.

Por tudo isto está convicta de que a escolha do programa doutoral do Técnico foi uma escolha acertada: “é um programa internacional com colaborações com parceiros nacionais e internacionais únicas, com um cariz extremamente multidisciplinar”.  Com um prémio em carteira, o futuro passará por “continuar a desenvolver soluções que cheguem aos pacientes num futuro que acredito ser bem possível de alcançar já na próxima década”, afirma sem hesitar a aluna.