“Não imagino o mundo sem Engenharia”, declara prontamente Inês Inácio, nova aluna de Engenharia Biológica. A afirmação surge quando tenta explicar o porquê de ter escolhido este curso e ao explicar a importância que sempre associou a esta área do saber. “A maioria das coisas à nossa volta e das quais dependemos para quase tudo foi feito por engenheiros e por isso penso que não há dúvidas sobre a importância desta profissão”, argumenta a nova aluna. Sabe do que fala, e quer saber ainda mais, razão pela qual escolheu aquela que classifica como “a mais prestigiadas das instituições na área, onde sei que vou aprender o que preciso para me tornar uma boa profissional”.
A futura colega de curso de Inês Inácio, Sofia Marques, tem a mesma opinião sobre a preponderância da Engenharia nos dias que correm. Até tinha colocado Medicina como 1.ª opção na sua candidatura, mas não tem dúvidas de que ao entrar em Engenharia as suas hipóteses de impactar o futuro são “enormes”. “São duas áreas muito próximas e muito desafiantes também. Acho que estando em Engenharia posso dar também o meu contributo na área da saúde”, refere.
A eficiência energética, as alterações climáticas, a condução autónoma, a automatização de processos, a robótica e os desafios na área da biomedicina ou da biotecnologia foram alguns dos temas que os acompanharam no processo de decisão e sobre os quais pretendem aprender mais e quem sabe no futuro ter muito a dizer. Fãs de Matemática, entusiastas da Física e da Química, adeptos das novas tecnologias, naturalmente curiosos e ávidos aprendizes, os novos alunos chegam ao Técnico com muitas ambições em carteira e desejosos de colocar mãos na matéria como denunciam as perguntas que colocam aos mentores que os acompanham ao longo da semana de acolhimento. Há muitas respostas que se começam a desenhar numa passagem pela feira de núcleos e clubes de estudantes que ocupa o átrio do Pavilhão Central, onde os novos alunos percebem que podem rapidamente começar a fazer a diferença e a aprender mais sobre as mais variadas áreas, a fazer testes aos seus sonhos ou a descobrir novos mundos.
“Espero, daqui a 5 anos, poder de alguma forma ter impacto no futuro, ajudar a fazer algo novo ou a melhorar algo que já exista”, afirma Mariana Pereira, nova aluna de Engenharia Biológica. A sua 1.ª opção era Engenharia Biomédica, também no Técnico, “porque gostava muito de poder trabalhar na área das próteses”, e apesar de assumir que vai tentar concorrer à 2.ª fase sabe que se não conseguir, poderá sempre descobrir uma nova forma de impactar na área em que está agora. Afinal como a própria assinala: “estar em Engenharia, qualquer que seja, é querer também fazer a diferença”.
João Oliveira e Francisco Couto não sabem muito bem os ramos em que gostariam de trabalhar no futuro, mas esperam descobrir ao longo do curso. Chegaram até à Engenharia Mecânica guiados pelo conjunto de interesses que detêm, e têm noção do grande leque de opções que estará ao seu dispor no fim do curso. “A Engenharia terá sempre de existir para o mundo evoluir”, salienta João Oliveira. “A área de Engenharia Mecânica é muito abrangente e com todas as mudanças que se avizinham não faltam coisas em que possamos dar um contributo forte”, sublinha, por sua vez, Francisco Couto. De uma coisa não restam dúvidas: vontade não falta aos novos alunos da escola.
Até ao final da manhã desta quinta-feira, mais de 1000 alunos já tinham efetuado a matrícula no Técnico.