Campus e Comunidade

Aluno do Técnico integra startup vencedora do prémio de inovação europeu

City Check foi a aplicação que mais se destacou no Visa Award for Connected Commerce.

Miguel Pasadinhas, aluno do Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores do Técnico, é um dos elementos da equipa que venceu o Visa Award for Connected Commerce na competição europeia de startups criadas por jovens universitários, organizada pela Junior Achievement Europe, em Helsínquia, Finlândia. A equipa portuguesa destacou-se por entre vinte empresas dos dezasseis países Europeus em competição.

A APP móvel desenvolvida pelos jovens empreendedores – City Check – permite aos utilizadores uma exploração dinâmica e divertida dos principais pontos de interesse de uma cidade combinando gamificação e turismo. “Utilizamos a localização dos utilizadores para detetar que ponto de interesse estão a visitar e são lançados jogos (como quizes, puzzles, etc.) relacionados com esse mesmo ponto de interesse”, explica Miguel Pasadinhas. A aplicação vem resolver um problema com o qual muitos pais têm de conviver: o aborrecimento dos filhos mais novos. “O City Check propõe-se a resolver este problema com jogos contextuais”, explica Miguel, afirmando que na sua opinião foi este “potencial social e comercial da ideia” que foi identificado pelo júri da Visa e os conduziu à vitória.

A equipa não podia estar mais satisfeita com o prémio, tal como partilha o aluno do Técnico: “neste tipo de competições o mais importante é o feedback que recebemos. Mas claro que ficamos muito contentes com a atribuição deste prémio, principalmente porque nos permite ir a Londres ao centro de inovação da Visa”. E porque é importante neste mercado não parar de evoluir, a equipa vai estar durante o Verão “a trabalhar arduamente para lançar em dezembro a versão Beta do City Check para Portugal”, adianta Miguel Pasadinhas.

O aluno de Engenharia Informática e de Computadores é o responsável pelo desenvolvimento backend da aplicação, o que “inclui desenvolvimento do código que corre nos servidores, desenho das APIs usadas pela aplicação e construção da base de dados”, discrimina. A equipa é ainda composta por alunos da Universidade de Évora, e do ISCTE.