O Centro de Congressos acolheu na passada quinta-feira, 19 de outubro, a cerimónia de abertura do ano académico do Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos (DECivil). Durante mais de uma hora falou-se dos novos desafios, das metas alcançadas, do crescimento e do reconhecimento das últimas décadas, e não se esqueceu quem tem feito a diferença e por isso aproveitou-se para galardoar o mérito de alguns alunos.
As primeiras palavras foram proferidas pelo presidente do DECivil, o professor António Heleno Cardoso. “É uma honra ser presidente do departamento que tem os melhores alunos das áreas em que lecionamos”, começou por dizer. Num discurso que percorreu as várias etapas de crescimento do Departamento, elogiou o nível que se tem vindo a alcançar, “um prestígio de que nós mesmos, estando cá dentro, por vezes nos esquecemos”. O professor António Heleno Cardoso lembrou ainda, e como que dando o mote para o que se seguia, “que o mercado está a mudar, e essas mudanças vão refletir-se no curso, e há que aproveitá-las”.
Foi dessas oportunidades que Luís Valadares Tavares, professor Emérito do Técnico e Presidente do Observatório de Tecnologia, falou. “As novas competências da sociedade em rede” despoletam uma “reengenharia das funções do Século XXI”. Abordando as competências essenciais deste novo mercado, reiterou diversas vezes “a ginástica” que é preciso fazer na aquisição de competências essenciais que ajudem a “ catapultar os futuros engenheiros para o sucesso”.
Seguiu-se o momento de laurear o mérito, sendo entregues aos alunos Afonso Amaral, Gonçalo Ribeiro e João Serralha o prémio professor Alberto Abecassis Manzares. Marta Magalhães da Silva por sua vez venceu o galardão Arquiteto Álvaro Machado, e Sebastião Vieira o prémio Edgar Cardoso. Rita Corrêa e Tiago Leitão foram distinguidos com o prémio professor João Arménio Correia Martins.
No discurso, que fechou a sessão, o professor Luís Castro, vice-presidente do Técnico para a Gestão Financeira, desejou um excelente ano letivo aos novos alunos e lembrou a riqueza e excelência do DECivil, que se tem por si só se tem refletido no posicionamento dos rankings internacionais. Houve também lugar aos conselhos: “A formação que adquirem na universidade não se esgota nas competências técnicas, por isso envolvam-se em várias atividades”, sugeriu o vice-presidente. “Encham a vossa mochila ao máximo porque vão usá-la ao longo da vida”, colmatou.