A nova geração de alunos que chega por estes dias ao Técnico não conhece o mundo sem internet e gosta de viver a vida sempre online. São adeptos do imediato, são críticos, dinâmicos, têm preocupações ambientais, assumem-se exigentes, autodidatas e fãs da inovação. Todos estes traços os fazem sentirem-se “genuinamente” atraídos para o mundo das engenharias. A juntar a isto veem nestes cursos um alto nível de empregabilidade e um rol diverso de caminhos para seguir um dia quando chegarem ao mundo do trabalho. Não têm dúvidas que as Engenharias estão na moda, sobretudo as do Técnico.
“Sempre soube que queria fazer algo ligado à Biologia e às Ciências Naturais. Com o tempo, e alguma investigação, percebi que a Engenharia Biológica era muito apetecível e incidia sobre as áreas que me interessavam”, é assim que Afonso Cunha justifica a escolha do seu futuro curso que colocou, claro, como 1.ª opção. Quanto à preferência pelo Técnico, o aluno foi pela proximidade: a casa- diz entre sorrisos- e àquilo que procura para o seu futuro. “Sempre me pareceu um espaço convidativo e onde havia estimulação intelectual”, refere. Sobre esta atração quase espontânea da sua geração pelas engenharias acredita que é pela diversidade de matérias em que estas tocam. “Pelo que vi, todos os cursos do Técnico têm potencial para ser algo mais”, refere.
Constança Fernandes entrou na sua 4.ª opção, Engenharia Química, mas todas as outras eram Engenharias do Técnico. “Queria o Técnico há uns bons anos”, partilha. “Acho que as engenharias, no geral, estão na moda, principalmente as do Técnico, porque há uma alta empregabilidade e acaba por ser uma das profissões mais promissoras devido ao avanço tecnológico e à preparação que temos”, declara a nova aluna.
Duarte Silva e Ricardo Martins também entraram em Engenharia Química, e apesar de não se conhecerem, aproveitam a espera pelo mentor que lhes será atribuído para trocar algumas ideias. Ambos queriam muito entrar neste curso e, por essa razão, o mesmo nunca saiu do topo das suas opções. “Tenho muito interesse pela área da Química, e um bocadinho mais ainda pela vertente industrial, e achei que este curso se adequava ao que pretendia para o meu futuro”, revela Duarte Silva. “Esta é uma das melhores faculdades do país, senão a melhor, e eu quero o melhor para mim”, refere de seguida, justificando a opção pelo Técnico.
Os dois novos estudantes recordam-se bem daquele tempo em que “toda a gente” queria ir para Medicina, e acreditam que essa tendência agora passou para o lado das engenharias. Estes cursos dão-nos muita segurança para o futuro, e um leque de opções muito grande, e provavelmente se não quiser não tenho que trabalhar na mesma coisa a vida toda”, refere Ricardo Martins. “O mundo está cada vez mais industrializado e tecnológico, e as engenharias permitem-nos trabalhar nesta mudança”, acrescenta Duarte Silva.
Esta quinta-feira foi a vez dos alunos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Engenharia Biológica e Engenharia Química visitarem o campus da Alameda.