Campus e Comunidade

Centenas de estudantes em mobilidade internacional acolhidos na Orientation Week do Técnico

Atividades de integração e acolhimento de estudantes em mobilidade incluem aulas de surf, passeios por Sintra e Lisboa e um jantar-convívio.

“É um verdadeiro prazer ver tantas caras novas e diferentes na nossa Escola”, afirmou a professora Zita Martins a um Pavilhão de Civil repleto de estudantes em mobilidade internacional. A 9 de fevereiro, a vice-presidente do Técnico para os Assuntos Internacionais dava as boas-vindas aos novos estudantes na cerimónia de abertura da Orientation Week – um conjunto de iniciativas para o acolhimento dos 355 estudantes inseridos em programas de mobilidade internacional que escolheram frequentar o Instituto Superior Técnico no 2.º semestre que agora começa.

“Somos a maior escola de engenharia, arquitetura, ciência e tecnologia do país”, prosseguiu Zita Martins. “Naturalmente, conseguimos isto graças a vocês, os estudantes, tanto nacionais como internacionais. Muito obrigado por estarem cá”. As cerca de 60 nacionalidades que preenchem a comunidade do Técnico são, para si, motivo de “muito orgulho”, uma vez que considera que “nos tempos que correm, ‘ser internacional’ e ter laços com outros países e empresas é muito importante”. A vice-presidente deixou um último apelo aos estudantes que assistiam o seu discurso de abertura – “divirtam-se!”.

O programa da Orientation Week tratou de garantir isso mesmo. Sem descurar ações de formação sobre o funcionamento da Escola e da plataforma Fénix, a agenda dessa semana preencheu-se com iniciativas lúdicas para que estes estudantes se integrassem da melhor forma – passeios pela capital, uma visita a Sintra, um jantar-convívio e um batismo de surf são algumas das atividades com que os estudantes de mobilidade podem contar, incluindo durante o fim-de-semana.

Anna Awestberg, aluna da Kungliga Tekniska Högskolan (KTH), na Suécia, veio frequentar parte do 4.º ano no Mestrado em Engenharia do Ambiente. Escolheu o Técnico pelo contacto que consegue ter com a cidade de Lisboa. “Nunca estive cá e achei que seria uma boa experiência”, conta. “Quero explorar a cidade e o país, conhecer pessoas novas, aproveitar o bom tempo, experienciar a cultura e tentar aprender a fazer surf”.

Ingeborg Aunsmo, estudante norueguesa a frequentar o Mestrado em Engenharia Civil, partilha o entusiasmo pelo evento de surf. Está à conversa com Julie Jepsen, uma colega dinamarquesa motivada para envolver-se com a cultura portuguesa – estando noiva de um português, a aluna quer aprender a língua e está ansiosa pela ida a Sintra no fim de semana. “Gosto muito de Sintra”, explica. “Tenho saudades desse contacto com a natureza”.

Uns dias antes – e de um momento para o outro – dezenas de aviões de papel rasgavam o ar do anfiteatro VA2, chovendo aos pés do quadro.

Um a um, os estudantes levantaram-se e escolheram, ao acaso, um dos aviões de papel lançados. Cada um continha várias informações sobre uma das pessoas sentadas na assistência, numa atividade de apresentação para ‘quebrar o gelo’ entre estes novos colegas em programas de mobilidade, oriundos de diversas universidades internacionais.

Para além do nome e do país de origem, liam-se aqui curiosidades sobre os estudantes, lidas ao som da sua música favorita (com mais do que um a escolher esta). E encontraram-se aqui factos tão diversos como as origens destes alunos – “já tive um caranguejo de estimação”, “sei falar quatro idiomas” e “já fiquei preso em elevadores de Lisboa porque não sabia que tinha de fechar a grelha de segurança” são apenas alguns exemplos (este último partilhado por dois estudantes).

“Sou de uma pequena vila na Itália e quis experienciar uma grande cidade”, relata Pietro Sonzogni após o evento. O estudante da Universidade de Bérgamo afirma que, após alguma pesquisa relativamente a programas de mobilidade internacional, “o Técnico pareceu a escolha certa”. De sorriso no rosto, este aluno italiano de Engenharia Civil não esconde que estudar pela primeira vez em inglês “pode ser um desafio”, mas encontrou o lugar certo para potenciar o seu futuro – e tal como Pietro, outros 354 estudantes de mobilidade de 41 nacionalidades diferentes confiaram no Técnico para maximizar as suas capacidades neste 2.º semestre.

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