Campus e Comunidade

Comunidade do Técnico sensibilizada com a temática da Segurança e Saúde no Trabalho

Núcleo de Representantes dos Trabalhadores para a Segurança e a Saúde no Trabalho organizou um conjunto de palestras o assunto foi escrutinado.

Para comemorar o Dia Internacional da Segurança e Saúde no trabalho, esta sexta-feira, 28 de abril, o Instituto Superior Técnico através dos representantes nestas àreas, organizou uma sessão comemorativa.

As primeiras palavras do evento foram do vice-presidente do Técnico para as instalações e equipamentos, o professor João Gomes Ferreira, que exaltou a importância do “envolvimento de cada um nestas matérias”. Enaltecendo o trabalho que tem sido feito “com poucos meios humanos”, afirmou, porém que o grupo de trabalho tem consciência que “ainda há muito para fazer”. “Aquilo que está a ser feito é um investimento no bem-estar das pessoas e na prevenção de riscos”, finalizou o professor João Gomes Ferreira.

Seguiu-se uma completa apresentação da técnica superior Lídia Silva, um dos elementos que compõe o Núcleo de Representantes dos trabalhadores para a Segurança e a Saúde no Trabalho da instituição. A funcionária explicou o método utilizado pelo grupo de trabalho assim como as ações levadas a cabo para apurar as necessidades existentes. “O Técnico assume-se como um exemplo relativamente a outras escolas”, partilhou. A  adaptação do trabalho ao homem de forma progressiva ao longo da carreira, a escolha de equipamentos de trabalho adequados a cada funcionário ou estratégias  para atenuar da monotonia laboral, foram algumas das preocupações identificadas, patentes na lei a ter me conta.  “A identificação dos riscos é fundamental”, frisou Lídia Silva.

Alguns dos resultados do inquérito feito pelo Núcleo de Representantes dos trabalhadores para a Segurança e a Saúde no Trabalho foram também divulgados. As principais reclamações surgem em relação às posições cansativas ou dolorosas sujeitas pelas cadeiras ou o ruído no ambiente de trabalho. O calor, frio ou corrente de ar presente nas instalações foram os perigos físicos identificados. No que concerne aos riscos psicossociais a falta de participação nas tomadas de decisão, a pressão relativa a prazos e a comunicação ineficaz, assim como a falta de apoio por parte das chefias e colegas foram as reclamações feitas em maior percentagem pela comunidade do Técnico. A fechar a apresentação, o grupo de trabalho apresentou a sua proposta reivindicativa que em muito se centra na avaliação de riscos ergonómicos.

Do programa fez ainda parte, uma palestra do Professor Rui Bettencourt Melo, da Faculdade de Motricidade Humana acerca de “Ergonomia em contexto ocupacional”, e da Doutora Cassiana Tavares da Universidade do Porto centrada nos fatores de risco psicossociais. Houve ainda espaço para um espaço de discussão aberta, onde ficou bem saliente a importância e o interesse que esta temática suscita.