A argumentação é semelhante quando se questiona o motivo da escolha do Técnico. Sabem “a fama” ou o “prestígio internacional” que a escola tem, mas não se deixam guiar apenas por isso. Estudaram bem a lição, pediram referências, analisaram os planos curriculares, investigaram as saídas profissionais que oferece e que vão “muitas vezes para além da engenharia”. O Técnico foi na maioria das vezes primeira opção destes alunos, “e além da primeira, foi a segunda e a terceira”, confessam.
As saídas profissionais do curso, a empregabilidade, e as recomendações de vários familiares trouxeram Henrique Lourenço até ao Técnico. Numa primeira visita rápida há uns meses, gostou do ambiente e voltou para ficar. O Mestrado Integrado em Eletrotécnica e de Computadores foi a primeira opção, mesmo tendo noção da exigência do curso. Foi “fácil” sair da sua ilha de S.Miguel “porque vim estudar o que queria e para onde queria”. “Este ambiente à chegada” augura que “será uma nova e boa etapa”, afirma o novo aluno.
Engenharia do Ambiente foi a quinta opção de Beatriz Byrne no boletim de candidaturas de acesso ao Ensino Superior. A família fazia questão que ela viesse, os argumentos eram irrefutáveis: a qualidade, a dinâmica de ensino e o bom ambiente. “O meu avô é antigo aluno do Técnico e adora isto, o namorado da minha prima acabou este ano e disse-me que não podia ir para outra escola”, conta Beatriz. E “pronto aqui estou eu”, e a forma como o verbaliza demonstra o tamanho da satisfação. “Disseram-me que o Técnico é aliciante e para alguém que gosta de desafios é a escola ideal”, conclui.
Também “não podiam ser melhores” as recomendações e “dicas” que a irmã de Inês Almeida, também aluna do Técnico, lhe deu. A escolha do curso foi regida pela sua aptidão e gosto pela geometria. Idealizou muita coisa em relação aos próximos tempos, nomeadamente quanto à exigência e simpatia dos futuros professores, mas “acredita que será surpreendida pela positiva”, “afinal é o Técnico, só pode ser bom”, declara a nova aluna de Arquitetura.
Na manhã desta quarta-feira, além dos mentores e guias do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE), um novo anfitrião juntou-se à equipa de receção dos novos alunos. O robô Vizzi esteve sempre pronto a dar um meigo aperto de mão e não deixou ninguém indiferente.
Quinhentos novos alunos dos mais variados cursos já se matricularam até esta quarta-feira.