Campus e Comunidade

Equipa de segurança informática rumo a final Europeia

O grupo de alunos do Técnico, coordenados pelo professor Pedro Adão, ficaram em 10º lugar na última competição e ganharam acesso direto à final na Rússia.

Os STT têm alcançado lugares de destaque nas competições de segurança informática, em representação do Instituto Superior Técnico. Desta feita, há cerca de duas semanas, conquistaram um honroso décimo lugar na competição Volga CTF2017 qualificando-se para a final em Samara na Federação Russa, nos dias 18 a 22 de setembro.

Uma vez por mês, alunos de diversos cursos do Técnico juntam-se ao professor Pedro Adão, para remotamente competir com os melhores da área a nível de segurança informática. São 48 horas frenéticas de resolução de problemas de vulnerabilidade web, com muita tecnologia e determinação à mistura. O número de elementos da equipa varia de competição para competição, mas normalmente e em média rondam os dez. Ultimamente a equipa do Técnico tem ficado várias vezes acima dos cinquenta primeiros, “o que entre tantas equipas, muitas delas compostas por profissionais que trabalham diariamente nesta área, é definitivamente muito bom”, salienta o professor Pedro Adão, que coordena e integra a equipa.

Começaram a competir em outubro de 2014 e desde então foram intensificando a participação nas competições e aperfeiçoando estratégias. O segredo do sucesso é “explorar as melhores competências de cada um”, afirma o coordenador dos STT.  “O que nos distingue é exatamente as valências que cada um tem”, acrescenta o professor Pedro Adão.  Esta é a primeira final em que estarão presentes, e espera-se “uma verdadeira guerra informática real, com participantes a atacarem os computadores uns dos outros”, afirma ainda.

O grupo STT está aberto a qualquer aluno, “basta saber um pouco de segurança e ter muita perseverança”. Alunos de engenharia informática e de computadores, matemática, e engenharia eletrotécnica e de computadores são os alunos que habitualmente mais se interessam por este tipo de competições, “ainda assim nenhuma área é determinante para ser melhor. Gostar de aprender é o único pré-requisito mesmo”, ressalva o professor.