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STT qualifica-se pela quarta vez consecutiva para a final de uma das mais importantes competições de segurança informática

A equipa do Técnico conquistou o 5.º lugar europeu na fase de qualificação do CSAW.

A Security Team do Técnico (STT) estará pela quarta vez consecutiva na final do CSAW.  A equipa conseguiu adaptar-se à situação pandémica, competindo remotamente com as melhores equipas da Europa na Capture the Flag (CTF) de qualificação, e conquistando um honroso 5. º lugar por entre as 94 equipas europeias em competição.  A equipa de cibersegurança do Técnico garante assim a presença na final do CSAW 2020, que se realizará no próximo mês de novembro, em formato remoto.

“É motivante ter a oportunidade de competir entre as melhores equipas das qualificações e excitante pensar que qualquer ano que nos qualificamos pode ser o ano em que a nossa equipa ganha as finais”, refere um dos membros da STT, o aluno Nuno Sabino. Apesar de esta ser quarta classificação consecutiva, e de a equipa já estar habituada a estes extraordinários resultados, “não deixa de ser gratificante conseguirmos chegar aos nossos objetivos”, tal como refere outro dos elementos da STT, o aluno Bruno Mendes.

Na CTF de qualificação em que a equipa do Técnico se distinguiu competiram 94 equipas académicas europeias, de países como a Alemanha, Dinamarca e Polónia, um total de 1214 de todo o mundo, algumas delas profissionais.

A STT costuma distinguir-se nos desafios de criptografia, e desta vez não foi exceção, como recorda Nuno Sabino: “resolvemos todos os desafios de criptografia, mas também ficámos muito perto nas outras categorias. Ficou por fazer um desafio de reverse engineering, um de análise de web e dois de exploração de binários”. “Diria que a nossa participação foi muito equilibrada no que diz respeito às diferentes áreas”, acrescenta o aluno. Este equilíbrio é o resultado de muito treino, nomeadamente dos “pontos fracos”, praticando arduamente “de modo a ter jogadores proficientes em todas as categorias”.

Este ano, além dos desafios da competição, a equipa teve que superar as dificuldades de uma participação remota. “A maioria das vezes resolvemos desafios em pequenos grupos, algo que se torna mais difícil quando não estamos juntos. Sentimos também falta do convívio pessoal antes, durante e depois das competições. Contudo, temo-nos conseguido adaptar à situação o melhor possível”, refere outro dos elementos da STT, o aluno Baltasar Dinis.

A final do CSAW realiza-se já próximo mês de novembro, de forma remota, e a equipa mantêm o otimismo que os carateriza. A experiência que a equipa tem vindo a adquirir nos últimos anos nesta e noutras competições poderá influenciar positivamente o desempenho da equipa na competição. “Em primeiro lugar, cada vez que participamos num evento- seja uma fase de qualificação ou uma final- aumentamos os nossos conhecimentos a nível pessoal e consequentemente o nosso conhecimento coletivo como equipa. Em segundo lugar, o facto de já termos participado em finais antes ajuda-nos a conseguir antecipar possíveis dificuldades que possamos vir a ter”, aponta Manuel Goulão.  O traquejo que a STT traz de finais passadas  também “aumenta a nossa motivação para fazer cada vez melhor, ano após ano e final após final”, como vinca Manuel Goulão.

A fase final do CSAW decorrerá entre 5 e 8 de novembro, e mais uma vez a STT promete dar o seu melhor para trazer a medalha de ouro para o Técnico.