O nome da sala que serviu de palco a mais um dia do “Shaping the Future” não podia estar mais relacionado com a essência do evento. Não tivesse o espaço a designação de “Aula Maynense” numa homenagem clara à instituição de Ensino Superior com o mesmo nome e que procurava evidenciar as “maravilhas da Criação”, recorrendo a um ensino de qualidade. É isso mesmo que procura o evento da responsabilidade do Conselho Científico(CC) e do Conselho Pedagógico(CP) em parceria com o Núcleo de Desenvolvimento Académico (NDA): promover a adaptação dos docentes e investigadores à cultura do Técnico, rumo a uma docência cada vez mais qualificada. Destinado aos recém-integrados nas carreiras de docência universitária e de investigação científica, o “Shaping the Future” pretende oferecer formação nas áreas de liderança de equipas e projetos de investigação, promovendo e tentando aperfeiçoar as competências pedagógicas dos formandos.
O plano de atividades do segundo dia de formação, quinta-feira, 6 de setembro, foi pensado ao detalhe para que os doze docentes que frequentam esta quarta edição da formação tenham conhecimento das estruturas, do funcionamento e das várias dinâmicas da Escola a que agora pertencem. A primeira parte da manhã foi dedicada a uma sessão que deu a conhecer o Conselho de Gestão (CG), assim como as funções que estão sobre a alçada de cada um dos vice-presidentes. A mensagem principal foi, no entanto, partilhada pelo presidente do Técnico, o professor Arlindo Oliveira: “Queremos que se sintam bem-vindos à nossa Escola e que tenham conhecimento dos recursos disponíveis para que possam crescer enquanto docentes e investigadores”, frisou. “Cada um de nós estará aqui disponível para vos ajudar”, sublinhou de seguida o presidente do Técnico. A manhã prosseguiu com uma sessão onde a palavra foi dada aos coordenadores de vários serviços do Técnico que clarificaram as funções que desempenham, algumas dinâmicas prosseguidas no desempenho das mesmas, alertando para as relações estratégicas que podem ser criadas entre os novos docentes e investigadores e os serviços.
A professora Ana Azevedo, uma das novas docentes a frequentar a formação fundamental, não veio trajada a rigor com a camisola do Técnico ao contrário de alguns dos seus colegas, porém foi uma das mais atentas e animadas nas sessões. No final quisemos saber o seu feedback: “Está a ser extremamente interessante, e estou a sentir que as expectativas estão altas em relação a nós”. “O programa é muito interessante, muito útil para conhecer os órgãos de gestão, os serviços e para contactarmos uns com os outros”, referiu ainda.
A hora de almoço serve para saciar a fome, mas também a vontade de saber mais, uma vez que os formandos são brindados com pequenas palestras descontraídas conduzidas por docentes da Escola que compartilham a forma como foram superando as adversidades e os sucessos somados ao longo das suas carreiras.
A integridade académica, inteligência emocional, estratégias de internacionalização, o uso das ferramentas digitais na sala de aula e outras práticas pedagógicas são algumas das temáticas que suportam os vários painéis de discussão, mas também as diversas formações. O programa de formação além de diverso é intensivo, e durante as oito horas dos três dias de formação os novos docentes e investigadores são expostos a um leque alargado de informação sobre a instituição, boas práticas a seguir, modelos para se inspirarem e sobretudo muita motivação para começarem da melhor forma esta nova etapa das suas carreiras.