O regresso da Futurália, a maior feira de ensino e formação profissional do país, contou uma vez mais com milhares de visitantes, interessados em conhecer as instituições de ensino superior e o que têm para oferecer aos seus percursos académicos.
De 30 de março a 2 de abril, estudantes do ensino básico e secundário procuraram o Técnico, no stand da Universidade de Lisboa, para recolher informação sobre a oferta formativa e a vivência académica da Escola. “Estava muito indecisa sobre o curso a escolher, tinha muitas dúvidas e achei que seria bom vir cá informar-me”, afirma Bárbara Ribeiro, estudante do 12º ano em Sintra.
Os esclarecimentos foram assegurados pelos Embaixadores do Técnico e Guias do Núcleo de Apoio ao Estudante (NAPE) que procuram multiplicar-se para atender todos os que pretenderam, além dos cursos, saber mais sobre a dinâmica do Técnico e os projetos extracurriculares. “Além dos cursos, pudemos desmistificar ideias sobre o dia a dia no Técnico”, refere Marta Bárbolo, Guia do NAPE. “Como os alunos têm estado muito interessados, este tipo de iniciativas é muito importante para terem um contacto humano para esclarecer questões, em complemento com os meios digitais. Aqui podemos transmitir um pouco do ambiente que se respira no Técnico”, complementa Ivo Vilela, Embaixador do Técnico.
A representar alguns dos inúmeros projetos dinamizados por estudantes do Técnico, estiveram presentes membros das equipas de Formula Student (FST Lisboa), Moto Student (TLMoto), Desenvolvimento de Jogos de Computador (GameDevTécnico) e do Núcleo de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores. Entre explicações sobre aspetos técnicos dos veículos e teste aos jogos desenvolvidos, estes estudantes preocuparam-se em transmitir de que forma estas atividades complementam o seu percurso académico. “O projeto dá-nos várias mais-valias, não só perceber como se constrói uma mota de raíz e todas as etapas envolvidas, mas também ganhar várias competências como saber como comunicar melhor, trabalhar em equipa, entre outras”, aponta Sofia Silva, do TLMoto. “Somos todos estudantes do Técnico e estamos a demonstrar que a universidade não é só estudar, existem outras coisas interessantes que podemos fazer”, ajuda Daniela Machado, que representa o GameDevTécnico.
O testemunho dos docentes coube ao professor Luís Correia, do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores que, recorrendo a um aparelho de medição das ondas eletromagnéticas emitidas pelos telemóveis dos visitantes, despertou o interesse para as telecomunicações e para a carreira em investigação. “Notei que a presença dos investigadores e docentes neste tipo de iniciativas é fundamental para complementar a experiência dos estudantes”, refere.
Também os encarregados de educação, familiares, psicólogos e professores foram presença assídua no evento, motivando os estudantes que acompanham e ajudando a orientar as suas perguntas. “A Bárbara sempre gostou muito das áreas das Engenharias, escolheu Ciências e Tecnologias no Secundário, mas no 11º ano interessou-se também pelas Artes, indecisa entre Arquitetura e o Design. Percebemos agora que Arquitetura no Técnico permite o ingresso apenas com o exame de Matemática A, pelo que sendo estudante de Ciências e Tecnologias, parece-nos ser a opção indicada”, comenta a encarregada de educação de Bárbara Ribeiro.
Além da Futurália, os estudantes do Ensino Secundário poderão ainda contactar com o Técnico até realizarem a sua candidatura, nomeadamente nas sessões de apresentação dos cursos (ISTo É Técnico), no Dia Aberto (no campus Alameda), visitas ou conversas online individuais e nas feiras Qualifica (Porto) e OPTO (Albufeira).