Na manhã do dia 24 de abril, para celebrar o Dia Internacional das Raparigas nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o átrio do polo de Oeiras do Instituto Superior Técnico transformou-se para receber mais de 150 estudantes de escolas básicas e secundárias.
Esta iniciativa, promovida pela International Telecommunication Union (ITU), teve como objetivo principal aumentar a consciencialização sobre o empoderamento das raparigas e mulheres nas áreas das TIC, incentivando o seu interesse em estudar e seguir carreira nesta área.
Durante a manhã, os participantes puderam mergulhar em experiências hands-on e visitar laboratórios temáticos, explorando diversos aspectos das TIC. Para muitos, foi uma oportunidade de descobrir novas paixões e considerar futuras carreiras relacionadas com tecnologia.
Sónia Cardoso, professora da Escola Básica São Bruno em Caxias, expressou a sua surpresa e entusiasmo com a iniciativa, destacando a importância das mulheres nas tecnologias. “Desconhecia por completo esta iniciativa, acho uma excelente oportunidade para as raparigas conhecerem mais sobre as tecnologias e sentirem-se capazes de explorar esse campo”, afirmou. Carolina, de 12 anos e aluna da mesma escola, partilhou a sua animação ao participar nas atividades do evento: “Acho incrível as mulheres poderem entrar na ciência. As raparigas podem fazer o que os rapazes fazem. Quando for grande gostava de ser médica”.
André, de 16 anos, estudante da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, percorreu no evento uma atividade que explicou como funciona a mente humana, uma zona com informação sobre a área da eletrónica e ainda laboratórios de bioengenharia. Elogiou a diversidade de atividades do evento e como estas podem ajudar na escolha de futuras carreiras. “Ajuda bastante no que queremos para o futuro, no que seguir na faculdade.” Margarida, professora na mesma escola, expressou confiança de que os alunos possam continuar a explorar estas áreas na faculdade.
Entre os participantes mais jovens, Avexon, de 10 anos, ficou surpreendido com as experiências, desde a criação de jogos até à observação de robots em ação. “Estamos a aprender muitas coisas com a tecnologia. Já fiz jogos, vi robots que caíam e conseguiam levantar-se sozinhos, sem que ninguém os agarrasse. Vi um laboratório, com jogos atuais e jogos da antiguidade, que lembra o quão bom é jogar”.
As atividades e visitas aos vários laboratórios foram dinamizadas por cerca de 80 voluntários ligados aos núcleos de estudantes, departamentos de ensino e às unidades de investigação que desenvolvem atividade no polo de Oeiras do Técnico.