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Infinite Foundry foi uma das vencedoras do campeonato do mundo de startups universitárias

A startup que tem como cofundador um antigo aluno do Técnico foi a vencedora na categoria “Smart City Growth Stage”.

A Infinite Foundry, startup criada pelo antigo aluno do Técnico, André Godinho Luz, foi uma das vencedoras do “University Startup World Cup”, na categoria “Smart City Growth Stage”. Além de ter sido criada por um alumnus da Escola, a tecnologia que está na génese da Infinite Foundry nasceu da área de simulação computacional do Departamento de Engenharia Mecânica(DEM) do Técnico. O “University Startup World Cup” reúne as melhores startups universitárias de todo o mundo, com o objetivo de apresentarem as suas ideias inovadoras, de reunirem com potenciais investidores, trocando conhecimentos e competindo entre si pelos prémios nas diferentes categorias.

“Quando desenvolvemos tecnologia existe um longo caminho a percorrer cheio de obstáculos até nos podermos tornar referência no mercado. Distinções como o University Startup World Cup ajudam-nos a validar que estamos no caminho certo, que é continuar a trabalhar duramente para podermos atingir os nossos objetivos”, declara André Godinho Luz, demonstrando a alegria da equipa com esta distinção.

Esta foi a primeira participação da Infinite Foundry na competição mundial e o facto de “haver concorrentes de todo o mundo” fazia com que existissem apenas “reduzidas esperanças de vencer”, tal como confessa André Godinho Luz.  “Não porque não tenhamos confiança no nosso trabalho e na nossa tecnologia, mas porque existem várias empresas que nem são nossas concorrentes e que também estão a fazer um bom trabalho no mercado”, sublinha o alumnus do Técnico.

Com três anos de existência, a Infinite Foundry é uma empresa de digitalização 3D de grandes ativos físicos – desde uma fábrica até uma cidade- agregando dados de múltiplas fontes, como sensores e câmaras, num único ambiente 3D que permite uma fácil e rápida interpretação de todos esses dados de forma remota. “Esta tecnologia proporciona redução do tempo de resolução de problemas e otimização de operação, pois podemos virtualmente testar novos cenários de operação e o treino virtual de operadores humanos que vão imersivamente dentro deste cenário 3D aprender a executar as operações num cenário altamente realista”, explica o cofundador da startup.  “Foi uma tecnologia que na sua génese nasceu da área de simulação computacional do Departamento de Engenharia Mecânica do Instituto Superior Técnico” sublinha, ainda.

Para André Godinho Luz a validação de mercado e potencial de escalabilidade foram determinantes nesta vitória do “University Startup World Cup”.  “Temos mais de 30 grandes clientes industriais, entre os quais Mercedes-Benz, Volkswagen, Renault, General Motors, Agência Espacial Europeia, que nos permite escalar internamente de forma bem rápida dentro destes clientes, e também na sua cadeia de fornecimento”, realça o alumnus.

No passado mês de setembro, a Infinite Foundry  foi também uma das três vencedoras da 5.ª edição do IoT Challenge, uma competição tecnológica promovida pela Altice Empresas que desafia empresas e startups portuguesas a apresentarem soluções de Internet of Things (IoT) inovadoras e prontas a serem comercializadas.

Depois destes profícuos meses, a equipa está já de olhos postos no futuro e André Godinho Luz adianta que a estratégia passará por uma “aposta forte de internacionalização na Europa Central e América do Norte, que são dois dos três grandes mercados mundiais a par da Ásia que será nossa aposta mais no médio prazo”.