O objetivo do International-Day (iday) de apresentar à comunidade do Técnico as inúmeras possibilidades e a amplitude dos programas de mobilidade, cumpre-se ano após ano, e nesta 11ª edição não foi exceção. Os estudantes chegavam, esta quinta-feira, 11 de outubro, ao átrio do Pavilhão Central movidos pela vontade de viajar, de contactar com outro ambiente universitário, e com desejos bem alinhados. Numa passagem por algumas das 30 bancas, percebe-se uma certeza geral: o evento é uma espécie de mapa que os ajudará a chegar à “escolha perfeita”.
A curiosidade acerca da cultura, a segurança, os planos de estudos da universidade ditam o alinhamento dos “interrogatórios” que os jovens vão conduzindo. Do outro lado há representantes das várias universidades parceiras do Técnico, que em alguns casos são mesmo alunos destas e que se encontram a frequentar um programa de mobilidade no Técnico. É o caso de George Villa Real, aluno da Universidade de São Paulo (USP) e que encontra no Técnico a completar o mestrado em Engenharia Geológica e de Minas. “O facto de haver dois estudantes a prestar esclarecimento nesta banca tem atraído muitos alunos, porque a relação de proximidade é maior, e os jovens gostam de ouvir a nossa opinião sobre as universidades, os programas e afins”, declara. “A experiência de mobilidade é algo fantástico e eu recomendo toda a gente a fazer”, conclui.
O grupo de colegas de Rafael Silva e Rita Silvério, alunos de Engenharia Biológica, tinha acabado de sair da banca da USP. Vinham sorridentes e “quem sabe” com mais uma opção em carteira. Quem experimentar fazer “um semestre ou mais em outro país” e o mais decidido de todos é mesmo Rafael Silva: “encontrei algumas hipóteses, relacionadas com a minha área, muito interessantes e que vou ter que analisar”. “Sabíamos que o Técnico tinha várias parcerias, mas ter um espaço onde elas todas se reúnem e podemos tirar as nossas dúvidas, é muito positivo”, frisa por sua vez Rita Silvério.
Alemanha e Canadá são os destinos escolhidos por João Sousa e Rita Martinho, alunos de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, para fazer mobilidade. Mas queriam saber mais, questionar detalhes, conhecer mais opções e por isso lá estavam eles de banca em banca a averiguar as áreas em que incidem os mestrados que estas universidades detêm, mas não só: “fizemos perguntas sobre o custo de vida, a segurança, o ensino, a cultura, etc.”, conta João Sousa. “Se viajar já é enriquecedor, poder aliar isso ao facto de usufruir de uma nova experiência de ensino é fantástico”, declara de seguida.
Além de abrir os horizontes acerca do leque de programas de intercâmbio e de promover o diálogo intercultural, este ano foi possível assistir a várias palestras que complementavam a informação que ia sendo dada. O leque de opções “é grande e fantástico”, como vão destacando os próprios alunos, e abarca mais de 75 países, entre os quais Estados Unidos, Índia, Japão, Alemanha, etc,.