As Jornadas de Engenharia do Ambiente (JEAmbi) decorreram no Centro de Congressos do Campus Alameda, entre 8 e 10 de março. Durante três dias foram dinamizadas palestras, debates e workshops sobre aqueles que consideram os “temas do futuro”.
A organização do evento – que envolveu 34 empresas – ficou a cargo de 17 estudantes do Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente (NEEA). Maria João Pinto, presidente da Comissão Organizadora das Jornadas, destacou “a abrangência destas jornadas transversais a todos os cursos” como principal ponto distintivo. “Água, energia e problemas de origem antrópica” foram os assuntos em debate nesta partilha em que se pretendeu debater “soluções para o futuro”, explicou Sara Capucho, vice-presidente das JEAmbi 2023.
Entre a teoria e a prática, nesta 14.ª edição das Jornadas de Engenharia do Ambiente houve lugar à reutilização de uma instalação artística (em exposição à entrada do Pavilhão de Civil), bancas de produtos que têm a sustentabilidade como desígnio e um workshop de bombas de sementes. Este último foi dinamizado por António Vaz Pato e Beatriz Vicente, guardiões da Horta da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL).
Numa espécie de “cultivo de guerrilha”, os participantes aprenderam que, com argila (para aglomerar), substrato vegetal e uma mão cheia de sementes diversas, é possível tornar um lugar abandonado num espaço verde. Estas bolas de sementes serão depois lançadas, qual granadas e água (da chuva ou da rega) fará o resto.