Francisco Carvalho segura um pequeno pacote de pipocas acabadas de fazer, um atrativo já habitual do Mobility Open Day, agora na sua terceira edição. A 19 e 20 de novembro, este e muitos outros estudantes do Instituto Superior Técnico ficaram, através deste evento, a conhecer os diferentes programas de mobilidade internacional oferecidos pelo Técnico, explicados em bancas que se estenderam pelos campi Taguspark (no átrio principal) e Alameda (no Pavilhão Central).
Para quem quer estudar em mobilidade, o único obstáculo é o volume da lista de possibilidades por onde escolher – programa Erasmus+, programas intensivos mistos (BIP, no acrónimo inglês), programas de duplo grau, estágios internacionais e programa ATHENS (que, na mesma semana, trouxe dezenas de estudantes de universidades estrangeiras ao Técnico) são algumas das iniciativas. Também o pessoal técnico, administrativo e docente contou com uma banca para programas de mobilidade dentro das suas funções.
“Levar à comunidade toda a informação sobre todas as ofertas de mobilidade internacional” – é assim que Luís Moreira, coordenador da Área de Assuntos Internacionais do Técnico (entidade organizadora do evento), descreve o Mobility Open Day. “Nota-se um entusiasmo e vontade muito grandes [da parte das pessoas] para poderem ir para fora e fazerem um programa de mobilidade”, partilha.
Fátima Sequeira, aluna da Licenciatura em Engenharia Informática no campus Taguspark, mostra esse entusiasmo. “Estou super interessada nos short-term courses e vou ver se me candidato em janeiro”, afirmou, de olhos postos em Praga para visitar uma amiga. “Sei que, se estivesse noutra universidade, talvez não tivesse tantas portas como no Técnico, por isso sinto-me grata”.
Para ajudar estudantes interessados num percurso académico internacional, o Mobility Open Day voltou a acolher as Mobility Talks – sessões de conversa protagonizadas por estudantes que já participaram num destes programas e partilham agora as suas experiências. É aqui que Catarina Cristina conversa animadamente com Joana Bonito, que passou o semestre anterior em Erasmus+, em Aachen, na Alemanha. Colegas de curso no Mestrado em Engenharia Física Tecnológica, Catarina vai começar, em fevereiro do próximo ano, o seu próprio período de Erasmus+ na mesma universidade, pelo que considera que o Mobility Open Day “foi muito útil” e que ter a oportunidade de falar com uma colega que já passou pela experiência “foi excelente”.
Também Dinis Henriques estudou internacionalmente e veio ao Mobility Open Day para partilhar essa experiência, no seu caso um pouco mais distante – inserido numa parceria com a Shanghai Business School, pôde passar dois meses a estudar nessa cidade chinesa. A frequentar o último ano do Mestrado em Engenharia e Gestão, Inovação e Empreendedorismo, o aluno recomenda enfaticamente a oportunidade de estudar internacionalmente (com destaque para a gastronomia local) – “foi mesmo excelente, desde o momento em que pus lá os pés até voltar; são dias de que me vou lembrar para sempre.”