“ A nossa ideia é conseguir abrir a toda a comunidade do Técnico aquelas que são as ofertas de mobilidade”. As palavras de Luís Moreira, Coordenador da Área de Assuntos Internacionais, entidade responsável pela organização, reforçam o foco do evento: mostrar que que a“a mobilidade [é] tanto para alunos como para staff técnico e administrativo, como para docentes, e mostrar todas as possibilidades que existem de mobilidade internacional, não só aquela típica mobilidade que se chama de Erasmus”. A quarta e presente edição decorreu nos dias 25 e 26 de novembro, nos campi da Alameda e de Oeiras, respetivamente.
Para os estudantes interessados em enveredar por uma experiência académica internacional estiveram disponíveis as Mobility Talks, sessões de partilha de experiências protagonizadas por estudantes que já participaram num dos programas de mobilidade.
No campus Alameda, Sérgio Gonçalves, estudante de licenciatura em Engenharia Civil, explica que integrou o programa Athens em março de 2024, tendo escolhido Trondheim (Noruega) como local de destino. Lembra “o choque de temperatura” e a “mala de porão carregada de roupa térmica”, mas garante ter sido uma “experiência muito enriquecedora”. Amante de viagens, o estudante não esconde que esta foi uma das suas motivações, podendo conciliar com o facto de o curso equivaler a créditos. No fim da experiência, regressou a Portugal com o diploma do curso “Sustentability Hydropower Development” e com a certeza de que a experiência é boa “para networking, conhecer novas pessoas e, sobretudo, fica no currículo”.
Alice Mota, estudante de mestrado em Engenharia Informática e de Computadores, optou pelo programa de Erasmus. Munique foi a sua casa durante 6 meses, a partir de onde também conseguiu conhecer outros países, tais como Bulgária, Roménia, Áustria, Eslovénia e Croácia. Admitiu que “é bom sair do Técnico e ter novas perspectivas”, o que faz “voltar com nova motivação”.
No campus Oeiras, a iniciativa gerou curiosidade por parte de estudantes, sobretudo daqueles que se aproximam da transição para o mestrado.
“Eu sempre quis fazer Erasmus, mas só agora percebi que talvez seja mais adequado no mestrado. Não sabia também da existência de estágios internacionais de verão. Foi uma novidade para mim”, partilhou Rodrigo Ramos, estudante de licenciatura em Engenharia Informática. “Estes momentos são importantes, porque acontecem antes das candidaturas e ajudam a evitar surpresas e burocracias de última hora.”
Também João Relvas, do mesmo curso, realçou o interesse crescente pelas oportunidades de mobilidade disponibilizadas pelo Técnico. “Gostei especialmente dos programas de duplo grau. Já conhecia Erasmus, mas aqui pude perceber melhor como os programas funcionam na prática. É útil ter acesso a esta informação antes da fase de candidaturas.”
As oportunidades de mobilidade internacional no Técnico abrangem atualmente centenas de instituições parceiras em todo o mundo, sendo uma das áreas estratégicas da Escola na internacionalização e na formação dos seus estudantes.
Além das bancas com as ofertas de mobilidade internacional do Núcleo de Mobilidade e Parcerias Internacionais (NMPI), o evento contou com a presença do Núcleo de Captação de Financiamento Internacional (NCFI) e do Núcleo de Admissões Internacionais (NAI).
Ofertas de mobilidade: