Noventa minutos de troca de experiências, conselhos, vivências e memórias do Técnico, em mais uma edição das Alumni Talks, o evento organizado pelo Núcleo de Apoio ao Estudante – NAPE, que reúne ao pequeno-almoço um grupo de alunos do Técnico e vários alumni de sucesso para uma conversa informal.
Desta feita, os alumni convidados foram cinco engenheiros que o tempo, as competências adquiridas e o gosto pela mudança tornaram em gestores de topo: Rui Bento, General Manager da Uber em Portugal, Válter Fernandes, Project Developer e Senior Advisor to CEO da TAP, Paula Glória, Director of Organizational Development na Hovione, Manuel Maria Correia, General Manager da DXC Technology e Ana Domingues que ocupa o cargo de Vice-Presidente na CGI Portugal.
Pelas cinco mesas redondas as conversas nunca eram iguais. As motivações, os desafios, escolhas ou estratégias que acrescentam valor, iam vindo à conversa consoante as perguntas cheias de entusiasmo dos cerca de quarenta alunos do Técnico iam surgindo. Do outro lado a abertura foi imediata, e numa linguagem de proximidade os alumnis iam alicerçando certezas, saciando a vontade dos que queriam saber mais sobre o “mundo fora do Técnico”. “Para os alunos hoje é muito importante antecipar os desafios futuros e pensar estrategicamente sobre quais são os passos que eles querem dar quando chegarem ao mundo do trabalho”, comentava Rui Bento.
Pelos cargos que ocupam, os alumni foram várias vezes questionados sobre opções e estratégias de recrutamento das empresas que integram. “Nós conseguirmos explicar um bocadinho para o que é que as empresas olham na sua primeira contratação, desde o potencial dos alunos, a atitude até à flexibilidade, e eles ficaram muito surpreendidos”, explica Manuel Maria Correia. “Encontramos alunos preocupados com o passo seguinte, interessados e animados com esta oportunidade de troca de ideias”, comenta a Vice-Presidente da CGI Portugal, partilhando ainda um dos mais importantes conselhos que deixou aos alunos: “aconselhei-os a serem pró-ativos, porque isso fará deles grande profissionais”.
O Técnico não faltou à conversa. As semelhanças que se mantêm ao longo dos anos, a evolução e a marca que a escola lhes deixou, foram várias vezes o foco e o motivo de algumas gargalhadas. Na mesa de Válter Fernandes várias vezes o ouviram falar no papel preponderante da instituição na sua carreira. “Dividir o trabalho às fatias, a resolução de problemas, a gestão de tempo e de prioridades é muito mais fácil quando se é engenheiro”, revela o Project Developer e Senior Advisor to CEO da TAP. “Não teria chegado onde cheguei sem passar pelo Técnico”, acrescenta.
O evento terminou com uma sessão de networking onde os grupos se dissiparam pelo Salão Nobre. Perguntas foram repetidas, e os alunos persitiram na recolha das diferentes perspetivas dos convidados, cuja área de trabalho vai deste as tecnologias à indústria da química.“Perceber os desafios, arrependimentos, coisas boas, coisas más, é algo que nos enriquece, e importante quando ainda temos tempo de mudar e de implementar essas diferenças no nosso percurso”, afirma João Araújo, um dos vários alunos de engenharia mecânica que participaram no evento. “E só por isso valeu muito a pena”, concluiu.
