Dezassete boas práticas, inseridas em sete áreas temáticas, que refletem muita vontade de inovar foram distinguidas no 3.º encontro do ObservIST, esta terça-feira, 25 de junho. O evento permitiu a disseminação das ideias, das dinâmicas que as compõem e da vontade de inovar por detrás das mesmas, promovendo e reconhecendo o seu valor perante a comunidade do Técnico. A sala cheia demonstrou não só a crescente dimensão da iniciativa, mas também a vontade geral de aplaudir estas boas práticas.
O presidente do Técnico, professor Arlindo Oliveira, fez questão de marcar presença na sessão para enaltecer o valor subjacente a esta iniciativa. “O Técnico tem-se caraterizado nos últimos anos pelo esforço para melhorar uma série de áreas e procedimentos”, começou por frisar. Apontando o ObservIST como “um bom exemplo de como devemos e podemos sempre tentar melhorar a escola”, o professor Arlindo Oliveira agradecia a todas as equipas envolvidas nos projetos distinguidos. Fazendo referência ao modelo de organização ágil que se quer para as instituições modernas, o presidente do Técnico sublinhava que “algumas das boas práticas aqui distinguidas vão um bocadinho no sentido deste modelo, resolvendo alguns problemas de maneira muito mais eficaz do que se fosse a instituição em si a fazê-lo”. “Acho que é muito importante irmos nessa direção, porque penso que o Técnico tem obrigação de juntar à qualidade dos seus procedimentos, estas componentes mais ágeis”, partilhava ainda o presidente do Técnico.
Também a intervenção do professor Luís Castro, vice-presidente do Técnico para a Gestão Financeira, foi pautada por largos elogios ao ObservIST e às boas práticas distinguidas. “É bom que tenhamos um fórum onde possamos divulgar estas práticas, reconhecer quem as promove, e para que quem vê de fora conheça o trabalho que as nossas equipas vão fazendo”, apontava ainda. Demonstrando a sua satisfação ao percecionar que “ano após ano esta iniciativa ganha cada vez mais força”, o vice-presidente agradecia também o contributo de todos os envolvidos nesta iniciativa. A relevância do ObservIST haveria de ser também frisada pelos restantes elementos que formaram o painel inaugural: as professoras Fátima Montemor, vice-presidente do Técnico para os Assuntos Académicos e também presidente do Conselho para a Gestão da Qualidade, Raquel Aires de Barros, presidente do Conselho Pedagógico, e o professor Manuel João da Costa, pró-reitor para os Assuntos Estudantis e Inovação Pedagógica da Universidade do Minho. “É bom estar de fora e ver o trabalho que o Técnico faz”, salientava o professor Manuel João da Costa.
A entrega dos certificados aos promotores das Boas Práticas ficou a cargo do presidente do Técnico. Distribuídas por sete áreas temáticas foram premiados projetos diversos e com provas dadas como: os “NAPE Skills Factory”, o “Observatório de Rankings do IST”, o “CEris Open Day” e o Prémio Maria Lourdes Pintasilgo. (lista integral de Boas Práticas)
Posteriormente, e de forma mais detalhada, foi possível conhecer cada uma das 17 Boas Práticas certificadas através das apresentações conduzidas pelas equipas. A essência, as melhorias alcançadas, o feedback de quem delas usufruiu, as perspetivas de futuro e o entusiasmo para continuar a aprimorá-las dominaram as várias intervenções. Isabel Gonçalves, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Académico (NDA) conduziu a primeira apresentação, dando a conhecer a proposta “De Bom a Excelente, um workshop de soft skills com história”, eleita como a “Boa Prática do Ano de 2019”. À medida que as várias intervenções se sucediam tornou-se notório não só o orgulho nas ideias desenvolvidas como também a vontade de não ficar por ali.