São muitos e variados os motivos que levam os novos alunos a escolher as engenharias do Técnico. Entre os mais elencados estão: o fascínio pela tecnologia, a paixão pela matemática e/ ou pela física, a atração pela resolução de problemas e a evidente ambição de querer “ajudar construir o futuro”. Cientes das variadas saídas profissionais dos cursos que escolheram, não negam que a alta empregabilidade do Técnico lhes dá uma maior segurança quanto ao dia de amanhã. Sonham trabalhar na área, mas também não se importam que o curso lhes aponte novas direções, afinal seja qual for o destino acreditam piamente que as competências que irão adquirir os vão preparar “da melhor forma para enfrentar todos os desafios do mercado de trabalho”
Há uns anos, Joana Marques descobriu o interesse “por computadores e por código em geral”. “Apesar de ainda não perceber ainda muito sobre o assunto”, como refere, esta é uma área que lhe desperta a atenção e por isso “decidiu dar-lhe uma oportunidade” conta com um sorriso. Não foi uma oportunidade qualquer visto que o curso de Engenharia Informática e de Computadores foi mesmo a sua primeira opção na candidatura ao ensino superior. “É também uma área bastante requisitada no mundo do trabalho”, apressa-se a acrescentar, salientando que apesar de para si isso não ser determinante, “os pais e os avós ficam contentes por ser um curso com muita empregabilidade”.
Filha de dois antigos alunos, Joana Marques conhece bem aos desafios que a esperam, mas sobretudo “as mais-valias de uma formação no Técnico” “O meu pai disse-me que não era fácil, que os primeiros meses eram mesmo complicados, mas que as pessoas estão sempre prontas para ajudar. Disse-me que é também esta exigência que nos faz adquirir a capacidade de nos desenrascarmos melhor no mundo do trabalho um dia mais tarde”, conta a nova aluna do Técnico.
Um documentário na Netflix relacionado com Materiais despertaria o interesse de Pedro Neves pela área. “Ao aprofundar o tema, conheci o trabalho da Neri Oxman [investigadora do MIT Media Lab] que se tornou uma inspiração e referência”, recorda. Foi assim que foi descobrindo o gosto por esta área, que rapidamente definiria como a sua meta no ingresso no ensino universitário. “Também me parece uma área que vai evoluir bastante no futuro e eu gostaria de me especializar em biomateriais”, salienta. No caso de Pedro foi mesmo o curso que ditou a escolha da instituição, mas claro que “a excelência do Técnico também foi importante na decisão”, refere. Também lhe falaram da “exigência elevada do Técnico”, mas frisa que isso não deixa de ser algo que também o estimula “porque depois isso prepara-me melhor para o mercado de trabalho”.
Maria João Teixeira está a reviver a experiência de entrar no Técnico, mas fá-lo com outro conhecimento e novas certezas. Era aluna de Engenharia Química, no entanto, acabou por não se rever no curso. Decidiu mudar e concorrer de novo ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), mas queria muito ficar na mesma instituição. “Comecei a estudar outras opções, sabia que queria ir mais para a área da Física, que queria um curso mais prático, falei com alunos de vários cursos para perceber ao que ia, e de repente Engenharia Mecânica começou a fazer todo o sentido”, recorda. Agora que conseguiu atingir este objetivo, assume o seu entusiasmo neste recomeço. “Já sei ao que venho, o que é esperado de mim, já sei os cantos à casa e isso ajuda. Vai ser incrível”, antecipa. Ainda agora começou, mas já sabe onde quer estar daqui a uns anos: “quero trabalhar na área, seja na indústria automóvel, ou em outras indústrias, mas que seja um sítio que me exponha a projetos e desafios práticos, que me permita resolver problemas”, realça.
Pedro Vasques é novo aluno de Engenharia Naval e Oceânica, e apesar de esta ser a sua 2.ª opção não poderia estar mais feliz. Não nega que gostava muito de ter entrado em Engenharia Mecânica uma vez que é uma área que encaixa perfeitamente no seu leque de interesses, mas visto que são cursos algo similares não descarta a hipótese de se apaixonar pelo curso em que ingressou. “Caso não goste, posso também mudar mais tarde, mas venho de espírito aberto”, frisa. “O Técnico se não é a melhor, é das melhores e por isso só fazia sentido vir para aqui”, acrescenta em seguida, adivinhando a pergunta que se seguia. Também ele está confiante “na formação que o Técnico me vai dar”, e isso alicerça a felicidade que relata.