O “TecInnov Santander Innovators’ Challenge 2020” desafiou os alunos a desenvolver projetos que resolvessem problemas específicos da banca. Os temas que serviriam de inspiração para os projetos foram especialmente pensados pelo Santander para a comunidade Técnico, e os estudantes não desiludiram. Os quatro projetos que chegaram até ao Pitch Final, que se realizou esta quarta-feira, 18 de novembro, refletiam bem a capacidade de resolução de problemas, a vontade de inovar e de aperfeiçoar serviços e realidades que carateriza os estudantes da Escola.
Os projetos “SensEfficency”, “Consumer Experience 4.0”, “ParQ” e “Alloci” foram selecionados, no passado mês de maio, para passar à fase de implementação e ao longo dos últimos meses, tendo como suporte o financiamento que lhes foi concedido, os grupos estiveram a trabalhar e testar as suas soluções. Com o apoio e orientação da equipa do iStartLab os alunos limaram algumas arestas dos seus planos, reajustaram estratégias, desenvolvendo protótipos ou plataformas e percebendo qual a solução mais disruptiva e adequada ao contexto do Santander. Cada uma das equipas de estudantes contou com a mentoria de um colaborador do banco ao longo de todo o processo.
Neste Pitch Final as equipas seriam atentamente ouvidas por um painel de especialistas composto pelo engenheiro Marcos Ribeiro, Head of New Normal no Banco Santander Portugal, pela doutora Sofia Frère, diretora do Santander Universidades, e ainda o professor Pedro Amaral, vice-presidente do Técnico para as Ligações Empresariais e Operações. No final de cada apresentação além de questionarem os aspetos que ficaram menos claros nas apresentações, os profissionais partilharam elogios, conselhos e ajudaram a antever que caminhos trilhar daqui para a frente.
O projeto “SensEfficency” desenvolveu uma sonda de diagnóstico móvel, flexível, de baixo custo, e instalável em qualquer contexto que permite medir aspetos ao nível do ambiente e recolher dados importantes de apoio à decisão, podendo melhorar o conforto dos utilizadores.
Através de técnicas de deep learning e Inteligência Artificial, a equipa do projeto “Consumer Experience 4.0” criou um sistema que permite medir e avaliar o comportamento dos clientes no interior de um balcão, tais como o tempo passado pelo cliente no interior do balcão ou quais as zonas onde passam mais tempo.
Uma plataforma que permita gerir os lugares de estacionamento, aumentar a rotatividade dos mesmos e maximizar a taxa de ocupação, e simplificar todo o processo de reserva de lugares foi criada pelo grupo de alunos que encabeçou o projeto “ParQ”.
Por sua vez, os alunos do projeto “Alloci” tentaram resolver o problema da variabilidade na perceção de conforto térmico dos colaboradores, desenvolvendo para isso sensores que medem a oscilação da temperatura nos vários espaços e ainda uma plataforma para que possam reportar esse desconforto. Através da conjugação destes dados na plataforma será permitido ao gestor do edifício adequar os sítios de trabalho e dos sistemas de climatização ao conforto dos colaboradores.
As equipas apresentaram de forma distinta os resultados atingidos, frisando os reajustes feitos ao plano inicial e que decorreram do próprio processo de implementação e fazendo o contraponto entre as expectativas que detinham e o que conseguiram implementar. O futuro foi sempre uma porta aberta nas várias apresentações, com os alunos a fazerem questão de mostrar disponibilidade para continuar os projetos com o Santander e quiçá teletransportá-los para o mercado e para outras áreas de atividade.
Uma “experiência única” que propiciou o empreendedorismo e aproximou os alunos do “mundo real”
Fernando Vieira, Talent, Diversity and Inclusion Manager do Santander, salientou que este programa é “uma experiência única”. “Esta iniciativa é não só uma forma de puxar pelo banco, de partilhar um pouco do nosso conhecimento, como também um meio de contactar com o talento do Técnico, aumentando os níveis de satisfação dos nossos clientes e dos nossos colaboradores. É uma oportunidade ímpar de construir projetos com valor para o banco”, destacou ainda.
O engenheiro Marcos Ribeiro também elogiaria na sua intervenção os resultados desta 1.ª edição da iniciativa, manifestando a sua satisfação com as soluções encontradas. “Dá gosto ver que os alunos do Técnico conseguem cada vez melhor expor as suas ideias e os resultados alcançados”, salientava ainda.
Ao coro de elogios juntar-se-ia a diretora do Santander Universidades que sublinhou o “alto nível” atingido pelos alunos quer no diagnóstico do problema, quer na criatividade que colocaram no desenho da solução. “Fiquei muito satisfeita com a capacidade de tentar fazer acontecer que os alunos demonstraram”, afirmou. “É o meu primeiro contacto com iniciativas deste género e fiquei muito satisfeita com aquilo que vi. Do ponto de vista do banco, sentimos mesmo que estas atividades são uma forma de envolver o banco e de nos aproximarmos das universidades, neste caso do Técnico. Esta é, sem dúvida, uma parceria que tem dados os seus frutos”, declarou ainda Sofia Frère.
A vice-presidente do Técnico para a Gestão Financeira, doutora Isabel Dias, que foi também uma das juradas desta 1.ª edição ficaria responsável por encerrar o evento. Destacando o impacto do Santander nas atividades dos alunos do Técnico, a vice-presidente frisou que “este tipo de iniciativas é muito importante” e enalteceu ainda a qualidade das respostas dadas pelos alunos aos desafios lançados pelo banco. “Espero que haja uma continuação de tudo isto, dos projetos e do programa, porque definitivamente ficou plasmado em tudo isto o sucesso da parceria Santander/Técnico”, colmatou.