Campus e Comunidade

Primeira edição do cocktail de ciências arranca em grande

Um leque de atividades muito práticas foi oferecido durante toda a semana aos cerca de 500 alunos de várias escolas.

Como prevenir o deslizamento de terras, a importância dos minerais nos telemóveis, quantas operações matemáticas são necessárias para elaborar um plano mineiro ou como podem os materiais geológicos ajudar a resolver crimes são algumas das questões que passam a ter respostas no cocktail de ciências organizado pela área científica de minas  georrecursos, e que realiza pela primeira vez nestes moldes. O evento tinha tido uma edição piloto na semana da ciência e da tecnologia, e o sucesso alcançado abriu portas à continuidade da mesma.

As atividades estenderam-se durante toda esta semana, terminando amanhã, dia 9 de fevereiro, e tal como o nome evidencia e a professora Teresa Carvalho nos explica “pretendem ligar a geologia à física, à química e à matemática”, explica a docente. A ligação ao quotidiano dos alunos está também patente no planeamento das atividades, o que se nota no envolvimento dos jovens quer na execução das tarefas propostas, quer mesmo nos quizzes em que se envolvem entusiasticamente. “Não acredito que se o petróleo acabasse iria ter que utilizar o mesmo telemóvel para sempre”, lança um dos jovens participantes da atividade depois da explicação por parte do monitor.

Uma das atividades preferidas é aquela que envolve a resolução de um crime através da análise de materiais geológicos. Com as provas do crime na mão, Vanessa Borrego, Catarina Pereira e Vladysla Mikytiv, alunos da escola secundária Alfredo dos Reis Silveira, tentam com o microscópio chegar à resolução do mistério antes dos seus colegas. “Esta foi na minha opinião a atividade mais engraçada, mas no geral estou a gostar”, afirma Vanessa. “Acho a iniciativa engraçada, e é mais interessante do que estar nas aulas”, afirma com um sorriso traquina a aluna. “Apesar de esta ser a primeira vez, acho que é um formato vencedor, mas queremos claro melhorar”, conclui a professora Teresa Carvalho.