“Quando entrei, foi um pouco difícil – não falava com muita gente”. Rodrigo Teixeira reconhece na sua própria experiência os obstáculos que os novos estudantes universitários podem vir a enfrentar. Foi por esse motivo que agora, no seu segundo ano de curso, decidiu integrar o Programa Mentorado, acompanhando um grupo de novos estudantes do Instituto Superior Técnico desde o seu primeiro dia na Semana de Acolhimento.
“Espero poder partilhar tudo o que aprendi no ano passado para que [o acolhimento] seja mais fácil para eles”, explica o estudante. No seu caso, os mentores que lhe foram atribuídos “tiveram um grande impacto”, sendo úteis em vários domínios, desde esclarecimento de dúvidas de matéria até a questões burocráticas e de escolha de horários.
Contudo, para Afonso Veríssimo, outro mentor também no segundo ano de curso, a maior ajuda que encontrou neste programa foi a integração num grupo. “No meu primeiro dia no Técnico, estava muito nervoso e os meus mentores ajudaram-me”, partilha, um auxílio que se estendeu ao longo do ano – “mantive contacto com os mentores e com o grupo de mentorandos em que fiquei inserido, o que foi uma grande ajuda para habituar-me ao ritmo”.
Constança Paixão tece elogios ao grupo do qual é mentora. “Eles são todos muito queridos”, afirma, sorridente, acrescentando que ainda troca mensagens no grupo de mentoria em que ficou inserida no seu primeiro ano, ainda como nova aluna. “Ajudou-me imenso na integração e a conhecer pessoas de outro curso”, explica.
Todos os novos estudantes que entraram pelas portas do Técnico durante esta Semana de Acolhimento tiveram direito a integrar um destes grupos, tanto de 1.º como de 2.º ciclo. Filipe Vasconcelos, por exemplo, é agora aluno do Mestrado em Engenharia Física Tecnológica (vindo de uma outra universidade), e já partilha o seu testemunho rodeado de colegas novos, todos de um mesmo grupo de mentoria formado minutos antes. Passando da física teórica para uma abordagem mais aplicada, considera que “o Técnico oferece, acima de tudo, grandes profissionais na área”. Muitas vezes, ao pesquisar durante os estudos, deparou-se com “trabalhos excelentes de professores do Técnico”, o que o incentivou a querer estudar na Escola. André Rodrigues, também a ingressar no mesmo mestrado, quer seguir a via da investigação e espera “muito trabalho”, vendo o Técnico como “uma universidade que abre muito mais portas para o futuro”. Estes e vários outros estudantes de mestrado deram entrada no Técnico ao longo da semana, tendo dedicadas a si iniciativas dos respetivos cursos.
Este foi o último dia de atividades da Semana de Acolhimento, que também incluiu a já usual sessão institucional com os Conselhos de Gestão e Pedagógico da Escola e a sessão de boas-vindas aos familiares dos novos estudantes. No campus Alameda, concentraram-se as licenciaturas em Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas e Recursos Energéticos e Engenharia Naval e Oceânica, enquanto que o campus Taguspark acolheu os seus estudantes inseridos em programas de mobilidade.
As atividades de receção aos novos estudantes não se findam aqui, no entanto – o fim-de-semana está preenchido por iniciativas da Welcome Week, que procura integrar os participantes na vida académica e ‘lisboeta’, com passeios, jantares-convívio e outras dinâmicas.
A cobertura diária da Semana de Acolhimento:
- Primeiro dia – Primeiro dia da Semana de Acolhimento do Técnico recebe novos estudantes
- Segundo dia – Novos estudantes chegam ao campus Taguspark em busca do “prestígio” do Técnico
- Terceiro dia – Novos estudantes “vestem a camisola” pelo Técnico nas atividades de acolhimento
- Quarto dia – Núcleos de Estudantes e convívios na Semana de Acolhimento – porque “o Técnico não é só ir às aulas”
- Acolhimento dos familiares – O que é que os familiares de estudantes têm a dizer sobre o Técnico?