Investigadores, professores, estudantes, alumni, voluntários e até protótipos e robots apresentaram na edição 2024 da Web Summit a inovação desenvolvida no Instituto Superior Técnico. A participação no evento mostrou como “a inovação e o empreendedorismo são um pilar para o Técnico”, nas palavras de Rogério Colaço, presidente da instituição.
Entre 12 e 14 de novembro, a comunidade do Técnico multiplicou-se em encontros e reuniões estratégicas com potenciais novos parceiros, tendo o seu stand recebido mais de três mil visitantes, mais de uma dezena de entrevistas e participações em notícias nos media.
Para “uma escola como o Técnico – uma escola de Ciência, de Tecnologia que visa formar pessoas que trabalham nestas áreas e que têm talento para inovar, para fazer coisas novas, para formar riqueza – da sua formação têm de fazer necessariamente parte o empreendedorismo e a inovação. São pilares absolutamente fundamentais da formação dos estudantes do Técnico em todos os ciclos de estudo e também daquilo que são os objetivos e missões dos nossos centros de investigação que acolhem os nossos professores e os nossos investigadores”, enquadrou Rogério Colaço.
Na edição deste ano, o Técnico destacou-se como a única instituição de ensino superior a apresentar stand próprio e contou com o apoio da Fundação Santander.
No primeiro dia, a presença do Vizzy, o robot do Instituto de Sistemas e Robótica (ISR-Lisboa), captou a atenção de centenas de visitantes, acompanhado pelo investigador Ricardo Rodrigues. Os alumni do Técnico, José Alexandre Correia, sócio da KPMG (empresa membro da Rede de Parceiros do Técnico), e Joana Pinto, fundadora da Clynx, partilharam com os presentes como a formação no Técnico foi essencial para as suas trajetórias de sucesso.
“Foi o Técnico que me deu as bases e alicerces para chegar onde cheguei hoje. Estou na KPMG, sou sócio da KPMG e foi graças às bases sólidas que aprendi no Técnico que me ajudaram a ir progredindo na minha carreira”, defendeu José Alexandre Correia.
“Estar no Técnico e estar junto de pessoas de tantos cursos e backgrounds diferentes foi uma oportunidade muito interessante para mim de também explorar outras áreas e começar a criar esse bichinho da inovação, entretanto juntei-me a vários núcleos, incluindo a Júnior Empresa do Técnico, a JUNITEC. Foram tudo experiências que permitiram que fosse desenvolvendo esse lado mais empreendedor e a inovação”, complementou Joana Pinto.
No segundo dia, foi a vez de se apresentar o barco desenvolvido pelo Núcleo de Estudantes Técnico Solar Boat. Para Afonso Coelho, estudante do Técnico e membro do núcleo, o evento “dá muita exposição e permite o contacto com novos patrocinadores para conseguir um maior orçamento que pode ajudar o núcleo a conseguir fazer coisas melhores e maiores todos os anos”. Foi também dia da visita de Rogério Colaço, Presidente do Técnico, que sublinhou a relevância de marcar presença no maior evento tecnológico do país: “O Técnico é ciência, é inovação, é empreendedorismo, é tecnologia e é o futuro e o futuro passa aqui pela Web Summit”. Startups com ligação ao Técnico, como SurfACTinnov, Medgical e BreastScreening-AI, também estiveram em destaque.
No terceiro dia, a atenção foi para o rocket Baltasar, da equipa AeroTéc-Red, do Núcleo de Estudantes de Engenharia Aeroespacial (AeroTéc). Startups como ENGIBOTS, Strata Tech Labs e Scarlet AI, entre outras, foram protagonistas de conversas que reforçaram as ligações entre o Técnico e o ecossistema de inovação.
Pedro Amaral, vice-presidente do Técnico para a Interface Empresarial, Inovação e Empreendedorismo, resumiu o espírito da presença da instituição no evento: “O Técnico tem de estar no Web Summit. É a principal escola de ciência, tecnologia e engenharia do país, a que produz o maior número de start-ups, a que provavelmente produz o maior número provavelmente de patentes, a que tem unidades de investigação ligadas a todas as áreas da tecnologia”. “Faz todo o sentido o Técnico mostrar como a sua formação, nomeadamente a formação mais avançada, impacta na economia. E antecipar o que vai ser o futuro”, complementou.
Durante esta edição do Web Summit foi também apresentado o AMALIA, o large language model (LLM) português anunciado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que conta com investigadores do Técnico na equipa que o desenvolverá.
Mais de quarenta start-ups com ligação ao Técnico presentes:
- ACM Investements
- Beyonuni.ai
- Bookycar
- BHOUT
- BreastScreening – AI
- Class of Wonders
- Connected
- CYBERS3C
- DareData
- Data Kensei
- DETU TECH
- Dojo AI
- Drexfy
- Emissium
- ENGIBOTS
- Flash – Rapid Diagnostics
- GG DApp by Tokenwised
- greenmetrics.ai
- Growappy
- HeyFably
- HUMIVERSO
- Hyphen
- HYR Travel
- LAMPSY Health
- Login.works
- Manie
- MEDgical
- NeuralShift
- Nortech AI
- outGoing
- Paynest
- SafetyScope
- Sandbit
- Scarlet ai
- Starkdata
- Stonify
- Strata Tech Labs
- SurfACTinnov
- Tangível
- Testwaves
- Thinkpay
- Trash4Goods
- Tryp.com
- Usawa Care
- Wind ai
- Windcredible
Impacto nos Media da presença do Técnico na Web Summit:
- «Chega ao fim mais uma edição da Web Summit, que bateu vários recordes» – Com Pedro Amaral (SIC Notícias)
- «ChatGPT português pode custar “entre 10 e 20 milhões de euros”» – Com Arlindo Oliveira (Rádio Renascença)
- «“O ChatGPT português vai ser feito perfeitamente a tempo e não será pequeno”» (ECO)
- «De Lisboa a Luanda, há quem acredite que o ChatGPT “à portuguesa” vai ajudar mulheres e escolas» – Com Pedro Amaral (Rádio Renascença)
- «Prioridade do novo LLM português é respeitar e preservar a “soberania da língua portuguesa”» (Sapo TEK)
- «Programa de IA em português será da responsabilidade da Nova e do Técnico» (Executive Digest)
- «Programa de IA em português fica nas mãos da Nova e do Técnico» (Público)