Uma “porta aberta” para uma colaboração mais intensa entre o Técnico e a Faculdade de Arquitetura, que se pode estender a variados domínios e áreas de investigação, beneficiando ambas as instituições, os seus docentes, investigadores e alunos. Foi assim que o presidente do Técnico, professor Rogério Colaço, e o presidente da Faculdade de Arquitetura (FA), professor Carlos Coelho, definiram o protocolo de colaboração estabelecido esta quarta-feira, 16 de fevereiro, entre as duas instituições.
Antes mesmo de rubricar o acordo, os líderes das faculdades expressaram a importância que reveste esta colaboração.
“Este protocolo é uma porta que se abre porque existe diferenciação e complementaridade. Existem áreas diferentes nas duas instituições que se complementam e juntas podem criar mais valor do que a soma das partes. É isto que pretendemos com este protocolo”, salientou o professor Rogério Colaço. Enumerando algumas das áreas de colaboração que este protocolo permite alavancar, o docente sublinhou a importância da permuta de estudantes no âmbito de unidades curriculares, algo que este acordo contempla. “Com os estudantes permutam-se ideias, conhecimentos, possibilidades de colaboração”, disse, reiterando a vontade de que esta relação se vá consolidando e aprofundando.
A mesma ideia foi sublinhada pelo professor Carlos Coelho que vincou a “sintonia” que liga as direções das duas faculdades no que toca a este protocolo, defendendo “que quando encontramos interesses comuns e que favorecem ambas as partes é aí que devemos investir”. Referindo uma das primeiras ações que resulta deste “protocolo-chapéu”, e apontando caminho para as próximas, nomeadamente no que toca à permuta de alunos de mestrado e doutoramento, o presidente da FA realçou a importância de saber “conciliar formações complementares para poder ter mais impacto na sociedade”.
Sem prejuízo do alargamento no futuro a outras áreas de cooperação, este protocolo estabelece e aprofunda as bases de cooperação entre o Técnico e a FA no que respeita à orientação conjunta em projetos elaborados no âmbito das unidades curriculares e dissertações de fim de curso. O documento antecipa ainda algumas áreas de investigação com oportunidade de investigação para cada uma das partes e prevê que os estudantes do Técnico frequentem, sem custos adicionais, unidades curriculares constantes de dissertação lecionadas na FA, e vice-versa.