Desde a primeira edição em 2016, que o “Encontro de Alumni” organizado pelo Laboratório de Jogos tende a ser pontuado pelo ânimo do reencontro e pelo sucesso da troca de experiências. No passado dia 15 de novembro, naquela que foi a 4.ª edição do evento as sensações repetiram-se, tendo o encontro contado com a presença de 25 antigos alunos que frequentaram as unidades curriculares da especialização de jogos do mestrado de Engenharia Informática e de Computadores (MEIC) e também com os atuais alunos e docentes das disciplinas. “Pela primeira vez, tivemos no mesmo encontro representantes da primeira geração de alunos que frequentaram as disciplinas de jogos e os recém-graduados de 2018/2019”, salienta Diogo Rato, um dos elementos da equipa do Laboratório de Jogos.
À semelhança de outras edições, o evento desdobrou-se num convívio social e num leque de palestras lideradas por antigos alunos. Nuno Afonso (ex-Lead Programmer – CD Projekt Red), António Machado (Junior Gameplay Programmer– ZPX) e André Fonseca (Gameplay Programmer- Splash Damage) expuseram os percursos profissionais distintos que foram construindo após a saída do Técnico. “Para além dos desafios que encontraram a nível profissional, os antigos alunos partilharam os sacrifícios que fizeram e decisões importantes que tiveram de tomar para chegarem às posições em que estão hoje”, recorda Diogo Rato. Seguiu-se um painel de discussão com os três oradores e os alumni Gonçalo Delgado (Miniclip) e João Catarino (Phantasma Chain).
Os jogos evidentemente não podiam faltar, não fosse este um gosto comum de todos os participantes, e por isso houve a oportunidade e o entusiasmo para experimentar alguns dos projetos e teses de mestrado, desenvolvidos no ano transato nas unidades curriculares.
O encontro culminou num jantar no TagusPark onde a partilha prosseguiu com os vários membros da comunidade do Laboratório de Jogos a apresentaram ideias, trocando impressões sobre a indústria dos videojogos e falando sobre futuros projetos. “É em encontros como este que os atuais alunos percebem como é que a indústria de jogos realmente funciona. A oportunidade de conhecerem a partir dos próprios profissionais da área as dinâmicas das empresas de videojogos, os processos de recrutamento, as tecnologias usadas nas grandes empresas, entre outros, é a maior mais-valia dos mesmos”, frisa Diogo Rato.